Porto Alegre, 21 de maio de 2019 – A Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu a previsão de crescimento do Brasil
neste ano e no próximo, e afirmou que ainda há risco de piora neste cenário
caso o governo fracasse em aprovar e implementar reformas econômicas.
A OCDE diminuiu a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
em 2019 de 1,9% para 1,4%. A previsão para 2020 também caiu, mas em ritmo
menos intenso – de 2,4% para 2,3%.
“Os riscos estão relacionados principalmente à implementação das
reformas. O panorama político fragmentado e, por vezes, a relação desafiadora
entre os diferentes ramos do governo estão dificultando a construção de um
consenso político para reformas fundamentais”, disse a OCDE em relatório.
“Se o Congresso não aprovar a ambiciosa agenda de reformas do Executivo,
o teto de gastos não será cumprido em 2020, provavelmente resultando em custos
de financiamento mais elevados, crescimento mais baixo e, possivelmente, um
retorno à recessão”, acrescentou o órgão.
“Por outro lado, esforços voltados às reformas, além da previdência,
urgentemente necessária, poderiam melhorar significativamente o clima de
negócios e levar a um crescimento mais forte, inclusive para exportações”,
avaliou.
A OCDE também ressaltou que o aumento das tensões no comércio mundial é
outro elemento que pode impedir uma expansão econômica mais intensa do
Brasil, “uma vez que a China e os Estados Unidos são os dois principais
parceiros comerciais” do País.
“Inflação baixa, salário mais forte e menor desemprego sustentarão o
consumo, e o investimento privado terá um crescimento visível em 2019 na
medida em que as reformas avançam. Reformas estruturais, além da Previdência,
fortalecerão o crescimento em 2020”, disse a OCDE. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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