Porto Alegre, 6 de fevereiro de 2015 – No indicador acumulado no ano de
2014, houve redução na produção industrial nacional em dez dos 15 locais
pesquisados. Em quatro deles, houve recuo com intensidade superior à da média
da indústria (-3,2%): São Paulo (-6,2%), Paraná (-5,5%), Rio Grande do Sul
(-4,3%) e Amazonas (-3,9%), segundo informações do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística.
Já na passagem de novembro para dezembro, a redução de ritmo observada
na produção nacional, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada por 12 dos
14 locais pesquisados. Os recuos mais acentuados ocorreram na Bahia (-7,9%), em
Santa Catarina (-5,9%) e em Goiás (-5,3%).
A redução de ritmo observada na produção industrial nacional na
passagem de novembro para dezembro, na série com ajuste sazonal, foi
acompanhada por 12 dos 14 locais pesquisados. Os recuos mais acentuados foram
registrados por Bahia (-7,9%), Santa Catarina (-5,9%) e Goiás (-5,3%). Com os
resultados desse mês, o primeiro interrompeu três meses de taxas positivas
consecutivas que acumularam expansão de 5,8%; o segundo intensificou o ritmo de
queda frente ao registrado em outubro (-1,2%) e novembro (-3,6%); e o último
assinalou a terceira taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda
de 6,4%. Pernambuco (-4,1%), Rio Grande do Sul (-3,9%), Espírito Santo (-3,3%),
São Paulo (-3,2%) e região Nordeste (-3,0%) também registraram quedas mais
intensas do que a média nacional (-2,8%), enquanto Pará (-2,5%), Minas Gerais
(-2,3%), Paraná (-0,5%) e Rio de Janeiro (-0,4%) completaram o conjunto de
locais com índices negativos em dezembro de 2014. Por outro lado, Amazonas
(3,2%) e Ceará (1,7%) mostraram os resultados positivos nesse mês.
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média
móvel trimestral para o total da indústria apontou recuo de 1,2% no trimestre
encerrado em dezembro frente ao nível do mês anterior, acentuando o ritmo de
queda verificado em novembro (-0,5%), quando interrompeu dois meses consecutivos
de taxas ligeiramente positivas: setembro (0,2%) e outubro (0,1%). Em termos
regionais, 11 locais apontaram taxas negativas, com destaque para os recuos mais
acentuados assinalados por Santa Catarina (-3,5%), Minas Gerais (-3,0%), Rio
Grande do Sul (-2,7%), Goiás (-2,1%) e São Paulo (-2,1%). Rio de Janeiro
(1,3%) apontou o principal avanço em dezembro de 2014.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou
redução de 2,7% em dezembro de 2014, com dez dos 15 locais pesquisados
acompanhando o movimento de queda na produção. Dezembro de 2014 (22 dias) teve
um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (21). Nesse mês, os
recuos mais intensos foram registrados por Pernambuco (-8,2%) e São Paulo
(-7,8%), pressionados pela redução na produção dos setores de outros
equipamentos de transporte (embarcações para transporte, inclusive
petroleiros), produtos alimentícios (açúcar cristal), metalurgia (vergalhões
de aços ao carbono, barras, perfis ou vergalhões de alumínio, lingotes,
blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono e chapas e tiras de alumínio),
produtos de minerais não-metálicos (cimentos Portland e garrafas, garrafões e
frascos de vidro para embalagens) e outros produtos químicos (tereftalato de
polietileno – PET e adubos ou fertilizantes nitrogenados), no primeiro local; e
de produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP), veículos automotores,
reboques e carrocerias (automóveis, caminhões e autopeças), máquinas e
equipamentos (motoniveladores, válvulas, torneiras e registros, partes e peças
para máquinas de colheita, reboques e semirreboques para uso agrícola e
carregadoras-transportadoras) e coque, produtos derivados do petróleo e
biocombustíveis (álcool etílico e gasolina automotiva), no segundo. Goiás
(-5,2%), Amazonas (-5,1%) e Minas Gerais (-4,5%) também apontaram quedas mais
acentuadas que a média nacional (-2,7%), enquanto Bahia (-2,6%), Santa Catarina
(-2,3%), região Nordeste (-1,8%), Rio de Janeiro (-1,2%) e Rio Grande do Sul
(-0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas em dezembro de
2014. Já o Espírito Santo (12,8%) assinalou o avanço mais intenso,
impulsionado pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo (minérios de
ferro pelotizados e óleos brutos de petróleo). Os demais resultados positivos
foram observados em Mato Grosso (6,1%), Paraná (3,7%), Pará (1,4%) e Ceará
(1,0%).
No indicador acumulado para o período janeiro-dezembro de 2014, frente a
igual período do ano anterior, a redução na produção nacional alcançou dez
dos 15 locais pesquisados, com quatro recuando com intensidade superior à da
média da indústria (-3,2%): São Paulo (-6,2%), Paraná (-5,5%), Rio Grande do
Sul (-4,3%) e Amazonas (-3,9%). Completaram o conjunto de locais com resultados
negativos no fechamento dos 12 meses de 2014 Rio de Janeiro (-3,0%), Minas
Gerais (-2,9%), Ceará (-2,9%), Bahia (-2,8%), Santa Catarina (-2,2%) e região
Nordeste (-0,2%). Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente
influenciado por fatores relacionados à redução na fabricação de bens de
capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes –
caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para
transporte de mercadorias), bens intermediários (autopeças, produtos têxteis,
produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas
termoplásticas e defensivos agrícolas) e bens de consumo duráveis
(automóveis, eletrodomésticos da linha branca, motocicletas e móveis). Pará
(8,1%) e Espírito Santo (5,6%) assinalaram as expansões mais elevadas,
impulsionados pelo comportamento positivo do setor extrativo (minérios de
ferro). Mato Grosso (3,0%), Goiás (1,7%) e Pernambuco (0,1%) também apontaram
taxas positivas no índice acumulado do ano.
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, com o recuo
de 3,2% em dezembro, repetiu o resultado observado no mês anterior e manteve a
trajetória descendente iniciada em março último (2,0%). Em termos regionais,
dez dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em dezembro de 2014 e
nove apontaram menor dinamismo frente ao índice de novembro último. As
principais perdas entre novembro e dezembro foram registradas por Goiás (de
3,5% para 1,7%), Pernambuco (de 1,4% para 0,1%), Amazonas (de -3,1% para -3,9%),
Mato Grosso (de 3,5% para 3,0%) e Pará (de 8,6% para 8,1%), enquanto Espírito
Santo (de 4,3% para 5,6%) mostrou o maior avanço entre os dois períodos. Com
informações da assessoria de comunicação social do IBGE.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45