SAFRAS (10) – A redução no ritmo da produção industrial nacional entre
abril e maio, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada por sete dos
quatorze locais pesquisados, com destaque para Amazonas (-9,7%), Bahia (-6,8%) e
Região Nordeste (-4,5%).
O Amazonas acumulou recuo de 11,1% em dois meses seguidos de queda, a Bahia
eliminou a expansão de 5,0% acumulada entre fevereiro e abril e o Nordeste
reverteu o avanço de 0,4% verificado no mês anterior. Rio de Janeiro (-1,6%),
Espírito Santo (-1,4%) e Rio Grande do Sul (-1,0%) também tiveram recuos mais
intensos que a média nacional (-0,6%), enquanto Pernambuco (-0,2%) mostrou
queda mais moderada. Por outro lado, Pará (4,2%) e Goiás (2,1%) assinalaram as
maiores expansões em maio e avançaram pelo quarto mês seguido. Com isso, o
Pará acumulou ganho de 12,4% e Goiás cresceu 10,2%. Ceará (1,2%), Paraná
(1,1%), São Paulo (1,0%), Minas Gerais (0,5%) e Santa Catarina (0,3%)
completaram o conjunto de locais com taxas positivas no mês.
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral da
indústria mostrou variação negativa de 0,5% no trimestre encerrado em maio,
frente à média do mês anterior, e intensificou a queda registrada em abril
último (-0,3%). Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste
índice na margem, oito locais apontaram taxas negativas: Amazonas (-3,4%), Rio
Grande do Sul (-2,7%), Rio de Janeiro (-2,2%), Bahia (-1,8%) e Região Nordeste
(-1,6%). Por outro lado, Pará (2,6%), Goiás (2,2%), Espírito Santo (1,8%) e
São Paulo (1,0%) assinalaram os resultados positivos mais intensos em maio de
2014.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial nacional
recuou 3,2% em maio de 2014 e oito dos quinze locais pesquisados apontaram
queda na produção. Os recuos mais intensos de maio ocorreram no Rio de Janeiro
(-7,9%), Rio Grande do Sul (-7,8%), Bahia (-6,6%) e Amazonas (-5,8%),
pressionados em grande parte pela redução na produção dos setores de coque,
produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos
combustíveis e óleos lubrificantes básicos), e de veículos automotores,
reboques e carrocerias (automóveis e caminhões), no primeiro local, de
veículos automotores, reboques e carrocerias (reboques e semirreboques,
autopeças, carrocerias para ônibus e automóveis), de coque, produtos
derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para
petroquímica, gasolina automotiva e gás liquefeito de petróleo) e de
máquinas e equipamentos (máquinas para colheita, aparelhos de ar-condicionado,
reboques e semirreboques para uso agrícola e semeadores, plantadeiras e
adubadores), no segundo, de coque, produtos do petróleo e biocombustíveis
(óleo diesel, óleos combustíveis, gasolina automotiva, naftas para
petroquímica e querosene para aviação) e de veículos automotores, reboques e
carrocerias (automóveis), no terceiro, e de bebidas (preparações em xarope
para elaboração de bebidas) e de equipamentos de informática, produtos
eletrônicos e ópticos (telefones celulares, receptor-decodificador de sinais
de vídeo codificado e relógios), no último. As informações são do IBGE.
(CS)
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50