Porto Alegre, 4 de julho de 2023 – Em maio de 2023, a produção industrial nacional variou 0,3%
frente a abril, na série com ajuste sazonal. Em relação a maio de 2022, na série sem ajuste, a
indústria avançou 1,9%. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, houve redução de 0,4% e,
em 12 meses, variação nula (0,0%). A média móvel trimestral foi de 0,3%.
A produção industrial, ao assinalar variação de 0,3% em maio de 2023, volta a crescer após
recuar 0,6% em abril. Houve disseminação de taxas positivas, alcançando três das quatro grandes
categorias econômicas e 19 dos 25 ramos industriais pesquisados. Com isso, o setor industrial se
encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,1% abaixo do nível recorde
alcançado em maio de 2011.
Entre as atividades, as influências positivas mais importantes vieram de coque, produtos
derivados do petróleo e biocombustíveis (7,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias
(7,4%) e máquinas e equipamentos (12,3%), com a primeira marcando o quarto mês consecutivo de
expansão na produção, período em que acumulou ganho de 15,0%; a segunda voltando a crescer após
acumular perda de 2,6% nos meses de abril e março últimos; e a terceira eliminando parte do recuo
de 11,7% registrado no mês anterior. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da
indústria vieram de indústrias extrativas (1,2%), de produtos de metal (6,1%), de outros
equipamentos de transporte (10,2%), de metalurgia (2,1%), de produtos diversos (6,6%) e de couro,
artigos para viagem e calçados (4,9%).
Por outro lado, entre as seis atividades que apontaram redução na produção, produtos
alimentícios (-2,6%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,7%) exerceram os principais
impactos em maio de 2023, com a primeira marcando o quinto mês consecutivo de queda na produção,
período em que acumulou perda de 9,7%; e a segunda intensificando o recuo de 0,4% assinalado em
abril último.
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente
anterior, bens de consumo duráveis (9,8%) e bens de capital (4,2%) assinalaram os avanços mais
intensos em maio de 2023, com ambas voltando a crescer após recuarem no mês anterior: -4,5% e
-11,8%, respectivamente. O segmento de bens intermediários (0,1%) também mostrou resultado
positivo nesse mês e marcou o quarto mês seguido de expansão na produção, período em que
acumulou ganho de 1,9%.
Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis (-1,1%) teve o único
recuo em maio de 2023, eliminando o crescimento de 0,9% registrado no mês anterior.
As informações são do IBGE.
Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 07/11/2024 17:50