Porto Alegre, 19 de janeiro de 2016 – A economia da China vai crescer 6,3%
em 2016 e 6% em 2017, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional
(FMI) em seu relatório trimestral com perspectivas mundiais. Os dados não
sofreram revisão ante as projeções divulgadas pelo FMI em outubro, mas
representam uma desaceleração ante o crescimento de 2014 e 2015.
O Fundo lembra que a China está fazendo uma transição necessária para
um modelo de crescimento mais baseado em serviços e consumo interno e menos
dependente de investimentos e indústria. Este movimento implica numa
desaceleração econômica que está impactando o crescimento mundial.
“O crescimento na China de modo geral está evoluindo em linha com o
esperado, mas com uma desaceleração mais rápida que a prevista nas
importações e exportações, em parte refletindo a fraqueza nos investimentos
e na atividade industrial”, diz o relatório.
“Esses acontecimentos, junto com temores do mercado sobre a performance
futura da economia da China, estão se refletindo em outras economias por meio
do comércio e dos preços mais baixos de commodities, bem como queda da
confiança e aumento da volatilidade financeira”, continua o texto.
Para o FMI, uma desaceleração futura mais forte que a esperada na China
representa um dos principais riscos ao crescimento mundial, com potencial de
causar mais contaminação por meio do comércio, das commodities e da
confiança, “com fortes efeitos nos mercados financeiros globais e no valor de
moedas”. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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