Porto Alegre, 9 de outubro de 2018 – As disputas comerciais envolvendo
China e Estados Unidos, junto com a expansão mais fraca do crédito, pesarão
sobre a economia chinesa em 2019, quando o crescimento deve ser de 6,2%, segundo
as novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI). A estimativa é
0,2 ponto percentual (pp) menor do que a previsão de julho.
Para este ano, a projeção foi mantida em 6,6% – o que representa uma
desaceleração em relação a 2017, quando o crescimento foi de 6,9%. “O
crescimento da China deve abrandar como reflexo de uma desaceleração no
crescimento da demanda externa e de um aperto necessário da regulação
financeira”, diz o FMI em relatório.
No médio prazo, o Fundo espera que o crescimento chinês diminua
gradualmente para 5,6% à medida que a economia segue em transição para uma
trajetória de crescimento mais sustentável, com contínua redução de riscos
financeiros e com mais controles ambientais.
A China está no centro de uma disputa comercial com os Estados Unidos.
Tanto Pequim como Washington já aplicaram bilhões em tarifas comerciais
mútuas, que atingiram setores como o agrícola. Recentemente, a administração
de Donald Trump impôs tarifas de 10% a US$ 200 bilhões em bens chineses.
Essas sobretaxas, que podem aumentar para 25% no final do ano, foram retaliadas
pelo governo de Xi Jinping com tarifas a mais de cinco mil itens
norte-americanos, avaliados em US$ 60 bilhões.
“A China e várias outras economias das asiáticas devem experimentar um
crescimento econômico mais fraco em 2019 por conta de medidas comerciais
anunciadas recentemente”, diz o FMI. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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