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ECONOMIA: Projeção de alta do PIB mundial cai de 3,6% para 3,2% em 2022 – FMI

26 de julho de 2022
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Porto Alegre, 26 de julho de 2022 – Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para baixo a
previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial feita em abril: de 3,6% para 3,2%,
segundo a atualização do relatório WEO (World Economic Outlook), divulgada hoje. Em 021, o PIB
mundial havia crescido 6,1%.

O FMI também revisou o crescimento do PIB de forma individual para regiões e países. Veja
abaixo como esses índices mudaram da edição do WEO de abril para a atualização de julho:

– economias avançadas: de 3,3% para 2,4%
– economias emergentes: de 3,8% para 3,6%
– Estados Unidos: de 3,7% para 2,3%
– Eurozona: de 2,8% para 2,6%
– Alemanha: de 2,1% para 1,2%
– Reino Unido: de 3,7% para 3,2%
– Japão: de 2,4% para 1,7%
– China: de 4,4% para 3,3%
– Brasil: de 0,8% para 1,7%.

Segundo o relatório, as crises da economia da China e a guerra na Ucrânia vêm acarretando uma
alta na inflação no mundo de forma geral. “Alimentos e energia com preços mais altos,
restrições de oferta em muitos setores e um reequilíbrio da demanda de serviços na maioria as
economias aumentaram a inflação “, informa o relatório.

Já para 2023, o FMI também revisou para baixo a estimativa de crescimento do PIB: de 3,6% para
2,9%. “A revisão para baixo no crescimento dos preços globais durante 2022 e 2023 vem de uma
desaceleração mais acentuada na China devido a bloqueios prolongados, aperto das condições
financeiras globais associadas a expectativas de aumentos mais acentuados das taxas de juros pelos
principais bancos para aliviar a pressão inflacionária e repercussões da guerra na Ucrânia”.

Para o FMI, a principal prioridade política é trazer a inflação sob controle, porque a
estabilidade de preços é o que promove um crescimento duradouro da economia e dá estabilidade
financeira. Assim, segundo a instituição, a combinação apropriada de políticas monetárias,
fiscais e estruturais para reduzir a inflação difere entre as economias, dependendo das fontes e
extensão das pressões sobre os preços.

“À medida que as taxas de juros sobem, as instituições financeiras ganham com o lucro
líquido mais alto, mas sofrem perdas com a diminuição dos empréstimos e o aumento das taxas de
inadimplência. O equilíbrio entre esses fatores determinará a saúde do setor financeiro e o uso
adequado de ferramentas macroprudenciais”.

O FMI salienta que a redução no crescimento é mais acentuada nas economias avançadas. As
causas são variadas. No caso dos Estados Unidos, é o aperto da economia monetária e o
arrefecimento do consumo; na Eurozona, são os efeitos da guerra na Ucrânia com a redução a
importação de gás da Rússia.

Já a China tem a diminuição no ritmo de crescimento por conta dos efeitos das restrições da
Covid-19 na cadeia de suprimentos. O Japão enfrenta o enfraquecimento do iene, embora o Banco do
Japão (BoJ) não tenha alterado as taxas básicas de juros. O Brasil teve uma revisão de
crescimento para cima, de 0,8% para 1,7% – que segue a tendência da América Latina. Neste caso, o
FMI aponta uma recuperação econômica mais robusta como a responsável pela alta.

O FMI também destaca que recuperar a estabilidade de preços deve acontecer de forma
simultânea à proteção da população mais vulnerável. “Preocupações em proteger os mais
vulneráveis e diminuindo o custo econômico, além de limitar o impacto nos preços dos ativos,
pode parecer um motivo válido para apertar a política monetária mais lentamente”, informa o
relatório.

No processo de desinflação, os países devem se preocupar com o impacto a estas mesmas
populações. “A política fiscal tem um papel especial a desempenhar, amortecendo os mais
vulneráveis do impacto do necessário arrefecimento da atividade econômica através de medidas
orientadas e transferências fiscais temporárias”.

Por fim, os desafios futuros da economia mundial para o segundo semestre de 2022 e 2023 são
lidar com a redução do uso de combustíveis fósseis, inflação alta e resistente,
condições econômicas mais apertadas, instabilidade financeira, crise de energia e alimentos e os
efeitos da pandemia da Covid-19.

Com informações da Agência CMA.

Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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