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ECONOMIA: Projeção do PIB mundial em 2018 sobe para 3,9% – FMI

22 de janeiro de 2018
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Porto Alegre, 22 de janeiro de 2018 – O Fundo Monetário Internacional
(FMI) revisou para cima as projeções para o crescimento global neste ano e no
próximo, citando o amplo fortalecimento da economia mundial e o impacto da
reforma tributária aprovada nos Estados Unidos em 2017.

Segundo o relatório trimestral do fundo, o PIB mundial deve crescer 3,9%
tanto em 2018 como em 2019, acima da projeção de 3,7% para os dois anos feita
no relatório de outubro. Em 2017, a economia global cresceu 3,7%, 0,1 ponto
percentual (pp) a mais do que o previsto pelo fundo e também acima da expansão
de 3,2% registrada em 2016.

“Cerca de 120 economias, que representam três quartos do PIB mundial,
viveram uma retomada do crescimento anual em 2017, resultando na expansão
sincronizada mais bem distribuída desde 2010”, diz o relatório.

O crescimento do terceiro trimestre superou as expectativas na Alemanha, no
Japão, na Coreia do Sul e nos Estados Unidos, entre as economias avançadas,
assim como em importantes mercados emergentes, como Brasil, China e África do
Sul. Além disso, indicadores preliminares sugerem que o forte desempenho se
manteve no quarto trimestre.

A revisão positiva nas projeções de 2018 e 2019 se deve, principalmente,
à melhora no desempenho dos países avançados. A estimativa do FMI para o
crescimento dessas economias em 2018 passou de 2% para 2,3%, enquanto a
projeção para 2019 saiu de 1,8% para 2,2%. Em 2017, os países avançados
cresceram 2,3%. Já a previsão para os países emergentes e em desenvolvimento
ficou inalterada em 4,9% este ano e 5% no próximo, uma aceleração após a
expansão de 4,7% em 2017.

Segundo o FMI, as condições financeiras favoráveis e a forte confiança
continuarão apoiando a demanda, especialmente os investimentos, com impacto
significativo no crescimento de países exportadores.

Além disso, a reforma tributária nos Estados Unidos, que cortou a taxa de
imposto corporativo de 35% para 21%, não só elevará o crescimento
norte-americano, como também terá impacto favorável na demanda para os
parceiros comerciais, em especial, México e Canadá. “Os efeitos
macroeconômicos globais esperados [da reforma] respondem por cerca de metade da
revisão cumulativa na projeção de crescimento global para 2018 e 2019”, diz
o FMI.

RISCOS

O relatório aponta que os riscos às projeções estão equilibrados no
curto prazo, mas pendem para o lago negativo no médio prazo. Entre as ameaças,
o documento lista o possível acúmulo de vulnerabilidades econômicas, caso as
condições financeiras continuem muito frouxas, com juros baixos e pouca
volatilidade nos preços de ativos. Esse cenário pode levar os investidores a
buscarem maiores retornos em títulos mais arriscados.

O fundo também alerta contra o risco de políticas que reduzem a
cooperação global e focam exclusivamente no interesse de um país. O
relatório cita que importantes acordos comerciais, como o Tratado
Norte-Americano de Livre-Comércio (Nafta, em inglês) e a relação entre Reino
Unido e União Europeia, estão sendo renegociados.

“Um aumento das barreiras comerciais e um realinhamento regulatório no
contexto dessas negociações poderiam pesar sobre o investimento global e
reduzir a eficiência da produção, prejudicando o potencial de crescimento em
países avançados, emergentes e em desenvolvimento”, diz o FMI.

Por fim, o fundo cita os riscos não econômicos, como tensões
geopolíticas na Ásia e no Oriente Médio, eleições no Brasil, na Colômbia,
na Itália e no México e o impacto das intempéries em vários países.

RECOMENDAÇÕES

Para o FMI, o momento econômico positivo oferece a oportunidade ideal para
que os países implementem reformas. “As prioridades compartilhadas por todas
as economias incluem reformas estruturais para ampliar o potencial de
crescimento e tornar a expansão mais inclusiva”, diz o relatório.

Garantir a solidez do sistema financeiro também é crucial num ambiente de
forte otimismo, acrescenta o FMI. Nas economias avançadas, a inflação baixa
sugere que ainda há ociosidade em muitos países e que as políticas
monetárias devem continuar acomodatícias. Já do lado fiscal, é preciso
garantir a sustentabilidade das contas públicas no médio prazo. “A
cooperação multilateral continua vital para garantir a recuperação global”,
conclui o documento. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2018 – Grupo CMA

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