Porto Alegre, 26 de janeiro de 2015 – A expectativa para a inflação
mensal de janeiro medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) foi elevada pela oitava semana consecutiva, de 1,10% para 1,20%, segundo
mediana das projeções de instituições financeiras para o Boletim Focus do
Banco Central.
A revisão da projeção ocorre após a divulgação de inflação de 0,89%
no resultado parcial de janeiro medido pelo Indice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15). O resultado foi impulsionado pelo aumento de
preços de alimentos e energia elétrica.
A tarifa de eletricidade ficou mais cara em Porto Alegre (22,41% em 8 de
dezembro), São Paulo (3,77% em 8 de janeiro) e Brasília (6% em 1 de janeiro).
Também entrou em vigor o ajuste das tarifas de energia elétrica de acordo com
a bandeira tarifária. No momento, a bandeira é vermelha para todos os
sistemas, o que indica condições mais custosas de geração e acréscimo nos
preços ao consumidor.
Também houve pressão no grupo transportes, onde os preços de ônibus
urbanos foram reajustados no Rio de Janeiro (13,30% em 3 de janeiro), Belo
Horizonte (8,77% em 29 de dezembro), São Paulo 16,66% em 6 de janeiro) e
Salvador (15,38% em 2 de janeiro). Também houve aumento de 16,66% nas tarifas
de trens e metrôs de São Paulo.
Os ônibus intermunicipais sofreram reajustes no Rio de Janeiro (12,46% em
10 de janeiro), Belo Horizonte (9,31% em 17 de dezembro), São Paulo (16,6% em 6
de janeiro), Fortaleza (11% em 29 de dezembro) e Vitória (6,53% em 2 de
janeiro).
A tarifa de água e esgoto foi reajustada nas regiões metropolitanas de
São Paulo 6,47% em 27 de dezembro) e Campo Grande (6,26% em 3 de janeiro). A
tarifa de táxi foi reajustada no Rio de Janeiro (5,8% em 2 de janeiro), Recife
(1,5% em 1 de janeiro) e São Paulo (9,8% em 6 de janeiro).
Além disso, a inflação de janeiro deve ser impactada pelo aumento de
8,5% nos cigarros, ocorrido em 31 de dezembro.
Para fevereiro, a estimativa da inflação mensal subiu em 0,25 ponto
percentual (pp), para 1%.
No ano, o Boletim Focus aponta alta na projeção de inflação, passando
de 6,67% para 6,99%. A perspectiva para os preços administrados subiu de 8,20%
para 8,70% no período.
Para 2016, a perspectiva para inflação recuou de 5,70% para 5,60%, com a
redução da projeção para preços administrados, que passou de 5,90% para
5,80%. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/11/2024 10:30