ECONOMIA: Queda no petróleo ofusca euforia com estímulo chinês no Ibovespa

Porto Alegre, 9 de setembro de 2015 – A queda no preço do petróleo
reduziu os ganhos dos mercados financeiros no Brasil e Estados Unidos
registrados mais cedo sob influencia dos estímulos à economia chinesa. Com
queda de mais de 3%, os contratos futuros do petróleo puxam a baixa das ações
da Petrobras, o que faz com que o Ibovespa devolva parte da valorização de
mais de 2% registrada até início da tarde. Às 16h14, o índice tinha alta de
0,16% aos 46.837
pontos.

“A Bovespa agora a tarde já devolveu os ganhos do dia, caindo mil
pontos. O que atrapalhou bastante a alta do dia foi a queda da Petrobras, mas
acredito que fecha em viés positivo e se recupera um pouco até o final do
pregão”, avalia Filipe Borges, operador da Solidez corretora. Os papéis da
estatal (PETR3; -2,78%, a R$ 9,77, e PETR4; -2,43%, a R$ 8,42) operam com queda
superior a 2%.

Para Hersz Ferman, economista da Elite Corretora, o índice nacional
acompanha a Bolsa de Nova York e não há notícias hoje para uma recuperação
das bolsas, por isso o fraco movimento. “A verdade é que não há um motivo
real para a melhora nas bolsas do mundo, nem aqui no Brasil. Há uma
recuperação natural devido a tantas quedas. Num ambiente de crescimento fraco
e temores da economia mundial, as bolsas crescem pouco mesmo”, avalia.

Hersz avalia que “o cenário interno no Brasil é absolutamente mais
complicado que no resto do mundo, a crise política e econômica, com a
indecisão sobre aumento de imposto, atividade fraca e juros altos, aponta uma
oportunidade fraca para fazer negócios”, conclui. As informações partem da
Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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