Porto Alegre, 26 de novembro de 2020 – De acordo com ata da reunião mais
recente do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), realizada nos dias 28 e 29
de outubro, os dados e resultados de pesquisas indicaram que a recuperação
econômica da zona do euro está perdendo impulso mais rapidamente do que o
esperado. “Após uma recuperação forte, mas parcial e irregular, no terceiro
trimestre, o aumento dos casos de covid-19 e a intensificação das medidas de
contenção associadas pesam sobre a atividade”, diz o documento.
“Os riscos para o cenário de base das projeções de setembro aumentaram
claramente, mudando o balanço de riscos ainda mais para o lado negativo”.
Segundo a ata, o Conselho do BCE está avaliando cuidadosamente as
implicações do agravamento da pandemia e da intensificação das medidas de
contenção para as perspectivas.
Com relação aos preços, a dinâmica da inflação tem se enfraquecido em
comparação com o que se esperava anteriormente, e “as medidas de inflação
devem permanecer fracas no contexto de demanda baixa e folga significativa nos
mercados de trabalho e produtos”. O BCE disse ainda que “a taxa de câmbio do
euro manteve-se amplamente estável” desde a reunião de setembro.
Assim, “os membros concordaram amplamente que, dada a desaceleração mais
acentuada do ímpeto de crescimento e o enfraquecimento da dinâmica da
inflação em comparação com o que se esperava anteriormente, bem como a
deterioração do balanço de riscos, seria necessário recalibrar os
instrumentos de política monetária em dezembro”.
Segundo a ata, “o Conselho vai recalibrar seus instrumentos, conforme
apropriado, para garantir que as condições de financiamento permanecessem
favoráveis para apoiar a recuperação econômica”.
Ainda de acordo com o documento, os membros enfatizaram que “as
preocupações com a economia permaneceriam até uma vacina ou tratamento eficaz
tornar-se amplamente disponível, o que pode levar algum tempo”. Neste
contexto, os membros destacaram o papel da política fiscal.
“Uma postura fiscal ambiciosa e coordenada permanece crítica e é a
política mais eficaz na situação atual para lidar com os efeitos da pandemia
e as medidas de contenção associadas”, diz a ata. “A política fiscal e
monetária reforça uma a outra nas atuais circunstâncias”. Com informações
da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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