Porto Alegre, 30 de março de 2017 – O Banco Central reservou um box
especial, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), para tratar da questão
da taxa de juros real. A ênfase dada pelo BC no documento foi o comportamento
da taxa básica de juros (Selic) em períodos de desinflação.
Segundo o BC, o comportamento da taxa de juros real pode ser analisado sob
duas óticas. A primeira, chamada de ex-ante, que compara a taxa de juros
contratada para determinado período com a taxa esperada de inflação ao longo
do mesmo período; e a segunda utiliza a taxa real ex-post, que compara a taxa
de juros acumulada durante um período no passo com a inflação efetiva durante
o mesmo período.
Ao longo de quatro páginas, o BC discorre sobre o tema, avaliando que “o
atual processo de desinflação e distensão das condições monetárias segue
esse padrão”. Na análise do BC, a taxa real ex-ante e a taxa real ex-post
têm comportamentos distintos, refletindo de modo diferente o processo de
distensão das condições monetárias decorrente da reversão do quadro
inflacionário.
“Em períodos de desinflação, num período inicial, a taxa ex-ante tende
a cair, refletindo expectativas de flexibilização da política monetária, ao
passo que a taxa ex-post tende a subir com a queda da inflação”, afirma o
BC. Esse movimento, porém, se reverte à medida que a política monetária
continua em um processo de flexibilização, acrescenta.
“Assim, à medida que as condições monetárias vão se normalizando, as
duas taxas tendem a convergir”, conclui o BC, no box. As informações partem
da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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