Porto Alegre, 17 de março de 2023 – A Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE) divulgou hoje (17) o seu relatório preliminar de perspectivas econômicas
(Interim Report March 2023), e indica que a recuperação da atividade econômica mundial está em
recuperação, ainda que em ritmo mais lento.
“O crescimento global desacelerou para 3,2% em 2022, bem abaixo das expectativas no início do
ano, contido pelo impacto da guerra na Ucrânia, pela crise do custo de vida e pela desaceleração
da China. Mas sinais positivos começaram a aparecer, com o sentimento de negócios e consumidores
começando a melhorar, preços de alimentos e energia caindo e a reabertura total da China”, afirma
o documento.
Por conta disso, as previsões de crescimento para 2023 (2,6%) e 2024 (2,9%) foram revisadas
para baixo, menor que a tendência de alta apontada anteriormente.
A organização aponta que a inflação vem caindo de forma moderada, mas o núcleo da
inflação (que exclui alimentos e energia) continua alta, boa parte por conta do aumento na procura
por serviços, que sofreram um grande impacto durante a pandemia de Covid-19.
Há outros acontecimentos em curso que trazem incerteza para o crescimento mundial. “A incerteza
sobre o curso da guerra na Ucrânia e suas consequências mais amplas é uma preocupação
fundamental. A força do impacto das mudanças na política monetária é difícil de avaliar e pode
continuar a expor vulnerabilidades financeiras de dívida elevada e avaliações de ativos
esticadas, e também em segmentos específicos do mercado financeiro”, continua.
A OCDE divulgou a previsão de crescimento do PIB para 2023 para diversos países. Nos Estados
Unidos, o crescimento real do PIB em 2023 ficará em 1,5% e 0,9% em 2024. Para a zona do euro, em
2023 ficará em 0,8% e 1,4% em 2024. No Reino Unido, haverá contração de 0,2% em 2023 e aumento
de 0,9% em 2024.
A Alemanha terá um crescimento de 0,3% em 2023 e 1,7% em 2024. O Japão crescerá 1,4% em 2023
e 1,1% em 2024. A China terá um crescimento expressivo de 5,3% em 2023 e 4,9% no ano seguinte. Já
o Brasil crescerá 1% em 2023 e 1,1% em 2024.
O relatório preliminar também traz as projeções de inflação para 2023, e a diferença nas
previsões em relação à edição anterior, de novembro de 2022, para os países que fazem parte
do G20. O índice nos Estados Unidos deve ficar em 3,7%, 0,2% a mais que a previsão anterior. No
Reino Unido ficará em 6,7%, 0,1% a mais.
No Japão, será de 2,5%, 0,5% a mais em relação à última previsão. A da China continuará
sendo de 2,2%. Na Alemanha será de 6,7%, 1,3% a menos. Na zona do euro ficará em 6,2%, 0,6% menor
que na previsão anterior. Por fim, no Brasil, será de 5,4%, 1,2% a mais que a previsão em 2022.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45