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ECONOMIA: Sanções a Irã são suspensas por União Europeia e EUA

18 de janeiro de 2016
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Porto Alegre, 18 de janeiro de 2016 – A Agência Internacional de Energia
Atômica (AIEA) confirmou, no sábado, que o Irã cumpriu as exigências feitas
no acordo nuclear fechado em julho com o P5+1 (grupo dos cinco membros fixos do
Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas mais a Alemanha).
Como resultado, as sanções econômicas impostas ao país pela União Europeia
(UE) e pelos Estados Unidos foram suspensas.

O acordo nuclear previa que o programa nuclear iraniano fosse
desmantelado e limitado para evitar a construção de uma bomba nuclear. Em
troca, o P5+1 oferecia retirar o embargo econômico. “Inspetores da AIEA
verificaram que o Irã completou as medidas exigidas sob o acordo nuclear para
permitir que cheguemos ao Dia da Implementação”, disse em nota Yukiya Amano,
diretor geral da AIEA.

As sanções adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU também foram
suspensas, juntamente com aquelas impostas unilateralmente pela UE e pelos
Estados Unidos. De acordo com o secretário de Estado norte-americano, John
Kerry, ficou comprovado que todos os caminhos abertos para o Irã em direção a
uma bomba nuclear foram fechados.

Em depoimento à imprensa Kerry afirmou que, antes do início das
negociações, o Irã estava aumentando rapidamente seus estoques de urânio
enriquecido, mas boa parte do material foi exportado para a Rússia para ser
processado e os estoques hoje não chegam a 300 kg. “Isso significa que o atual
nível de urânio enriquecido no Irã equivale a 2% do armazenado antes do
acordo”, diz Kerry.

Ele acrescenta que o Irã removeu dois terços das centrífugas das
instalações nucleares e os equipamentos retirados estão lacrados e sob
monitoramento constante da AIEA. Os iranianos também modificaram o reator
nuclear de Arak, removendo seu núcleo e cimentando-o, para que ele só possa
ser usado para fins pacíficos.

Kerry lembra ainda que a AIEA poderá, agora, monitorar 24 horas por dia
todas as instalações nucleares declaradas pelo Irã, além de verificar toda a
cadeia de suprimentos do programa nuclear do início ao fim, desde as minas de
urânio até as usinas. Isso significa que, para construir uma bomba, o Irã
teria que recriar uma cadeia de suprimentos inteira, o que dificilmente poderia
ser feito em segredo.

“Dois anos atrás, o tempo que o Irã levaria para enriquecer material
suficiente para uma bomba ia de dois a três meses; agora, com base na redução
dos estoques e das centrífugas, o país levaria pelo menos um ano para quebrar
o acordo, expulsar os inspetores e acumular material enriquecido”, disse
Kerry. “E mesmo que o Irã decidisse fazer isso, nós saberíamos quase
imediatamente devido aos passos tomados no acordo”.

Ele ressalta que o acompanhamento das atividades iranianas continuará
no futuro, para garantir que o país cumpra as promessas feitas. “A
verificação continua sendo, como sempre foi, a espinha dorsal deste acordo”,
diz o secretário. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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