Porto Alegre, 29 de junho de 2023 – O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto,
evitou adiantar seu voto sobre a definição das metas de inflação na reunião de logo mais do
Conselho Monetário Nacional (CMN), mas defendeu a continuidade das atuais metas e a mudança para
avaliação contínua e não de calendário. “Ainda não li o texto e não tenho como dizer o que
será adotado”, ressalvou Campos Neto.
O presidente reiterou que mudar a meta pode dar uma ideia de flexibilidade e passar a ideia
errada. Campos Neto lembrou que maior parte dos países não tem a meta calendário e que a adoção
do sistema contínuo seria um aperfeiçoamento. Campos Neto lembrou que as metas de inflação são
uma prerrogativa do governo e que o BC só cumpre o que for determinado. “Ter meta contínua de
inflação traz mais eficiência”, destacou.
Campos Neto destacou a melhora em alguns pontos nos dados do mercado de trabalho e que a
instituição visa gerar desinflação sem custos para sociedade. “A desinflação está acontecendo
de forma lenta, mas está acontecendo. “O pano de fundo é que temos uma melhora e a desinflação
está em curso”.
O presidente do BC evitou responder diretamente às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, mas lembrou que o país está comemorando uma melhora em vários pontos da economia e que o
Banco Central e seu trabalho têm parte nessa melhora, destacando a condução da política
monetária e reconhecendo as decisões positivas do governo no âmbito fiscal.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 07/11/2024 17:50