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ECONOMIA: Tensão na Petrobras e elétricas mantêm queda no Ibovespa

3 de novembro de 2014
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Porto Alegre, 3 de novembro de 2014 – A tensão envolvendo a Petrobras,
após notícias de adiamento de decisões no conselho de administração da
estatal, frustrando o anúncio de reajuste da gasolina, assim como o receio de
que os reservatórios baixos afetem o setor elétrico mantinham o Ibovespa,
principal índice da BM&FBovespa, em queda. O cenário externo, apontando
crescimento fraco na Europa e China contribuíam com o viés de queda.

“O noticiário é bem negativo para Petrobras, com a reunião do conselho
bastante acalorada, a falta de governança pesando sobre a empresa e não se
confirmando o reajuste esperado. Nas elétricas, o mercado volta a dar atenção
a questão crítica dos reservatórios”, diz Luis Gustavo Pereira, analista da
Guide Investimentos.

O conselho de administração da Petrobras realizará uma nova reunião
amanhã (04). Na sexta-feira, os investidores aguardavam pelo possível anúncio
de um reajuste de combustíveis após o término da reunião.

Segundo Pereira, o cenário externo mais pesado hoje, com receios de que o
crescimento da economia mundial fique aquém das expectativas ajudava na queda
de papéis ligados a commodities, após os dados de índice dos gerentes de
compras (PMI, na sigla em inglês) da China e Europa apontarem esse cenário.

“O cenário externo está bem negativo, com uma nova rodada de
desaceleração das economias, com os PMIs vindo mais fracos que o esperado.
Essa recuperação frágil na China e na Europa, muito próxima dos 50 pontos,
preocupa os investidores hoje”, diz o analista da Guide Investimentos.

O PMI industrial da China de outubro medido pelo HSBC apontou alta de 50,2
pontos para 50,4 pontos, mas o dado oficial do governo chinês, medido pela
Associação de Logística e Compras da China (CFLP, na sigla em inglês)
apresentou recuo de 51,1 pontos para 50,8 pontos no mesmo mês.

Na Europa, o PMI sobre atividade industrial da zona do euro subiu para
50,6 pontos em outubro, de 50,3 pontos registrados em setembro, de acordo com a
leitura final do Markit Economics. No entanto, a versão preliminar havia
apontado alta maior, para 50,7 pontos em outubro.

Por volta das 12h40, o Ibovespa recuava 1,47% a 53.825 pontos, com giro
financeiro de R$ 1,688 bilhão. No mercado futuro, o contrato do índice com
vencimento em dezembro recuava 1,57% a 54.445 pontos.

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) caíam 1,43% a R$ 15,06 e
as ordinárias (PETR3); 1,50% a R$ 14,43. Os papéis da Eletrobras também eram
destaque de queda, com os ordinários (ELET3) recuando 4,01% a R$ 5,97 e os PNB
(ELET6); 3,62%, a R$ 9,04.

Os bancos também operavam em queda, com os papéis PN do Itaú Unibanco
(ITUB4) caindo 1% a R$ 36,36. Entre as ações de commodities, os papéis PN da
Vale (VALE5) desaceleravam as perdas de mais de 1% para queda de 0,41% a R$
21,46. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2014 – Grupo CMA

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