Porto Alegre, 8 de dezembro de 2015 – A combinação do agravamento da
crise política no Brasil com dados fracos da balança comercial da China
culminam em perdas de quase 2% do Ibovespa hoje, já na casa dos 44 mil pontos.
Este nível foi visto pela última vez, em termos de fechamento, no pregão de
29 de setembro – um dia depois de ter encerrado na mínima de 2015, naquele
mês.
Às 15h19, o Ibovespa recuava 1,67%, aos 44.469,43 pontos, tendo sido
negociado no campo negativo desde a abertura da sessão. Na mínima, o índice
à vista foi até os 44.232 pontos, em queda de 2,19%. O volume financeiro
somava R$ 3,5 bilhões, com a firme presença dos investidores estrangeiros na
ponta vendedora, segundo um operador de renda variável.
Para o economista-chefe da Gradual Corretora, André Perfeito, “os
mercados respondem à queda mais forte que o esperado das commodities e a
estímulos menores que esperados por parte do BCE. O petróleo está caindo
forte e isso é pressão deflacionaria no mundo”. Em Nova York, os índices Dow
Jones e S&P 500 cediam 1% e 0,76%, nesta ordem.
Porém, para o operador citado acima, não se pode dizer que a queda da
Bolsa hoje é só “culpa” do exterior. “A China foi o sal a gosto, mas o
tempero nos mercados vem da crise política, que está cada vez pior”, diz,
acrescentando que o “‘gringo’ é o mais técnico e racional” nesse cenário,
“com muitos fora do jogo”, cientes de que o impeachment da presidente Dilma
Rousseff “não é bom para ninguém”. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30