Porto Alegre, 27 de novembro de 2017 – A mediana das expectativas da
inflação percebida pelo consumidor brasileiro para os próximos 12 meses caiu
de 6,4% para 5,9% entre outubro e novembro, atingindo o menor nível desde
fevereiro de 2008, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com o
Instituto Brasileiro de Economia (Ibre). Na comparação com o mesmo mês de
2016, o indicador recuou 3,3 pontos percentuais (pp).
Para o economista da FGV/Ibre, Pedro Costa Ferreira, a expectativa de
inflação dos consumidores se mantém em queda. “O fator que mais contribui
para essa tendência é a percepção da inflação atual e a repercussão
positiva relacionada ao controle dos preços”, observa. Ele prevê que a
expectativa de inflação dos consumidores deve fechar o ano no patamar de 5%.
A abertura do dado mostra que 47,6% dos consumidores projetam inflação
dentro dos limites de tolerância estabelecidos pelo Banco Central, entre 3% e
6%. Nesses intervalos, a proporção de respostas entre o limite inferior (3%) e
o centro da meta (4,5%) apresentou a maior fatia, com 26,7%. Na sequência,
aparecem as repostas entre o centro da meta (4,5%) e o limite superior (6%), com
20,9%.
Entre as faixas de renda, a mediana das expectativas de inflação nos 12
meses à frente caiu em todas as quatro faixas pesquisadas. O destaque ficou com
a redução das expectativas dos consumidores com ganhos mensais acima de R$
9,6 mil, que preveem a inflação nos próximos 12 meses abaixo da meta de 4,5%,
em 4,1%. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 29/11/2024
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Atualizado em: 29/11/2024 10:30