Porto Alegre, 5 de setembro de 2016 – A adoção de uma taxa de juro
negativa no Japão tem tido impactos adversos em alguns setores da economia, mas
ainda há ‘amplo espaço’ para que o banco central ofereça mais afrouxamento
monetário, afirmou o presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda.
Em discurso feito hoje num evento em Tóquio, Kuroda rebateu as críticas
de que a política monetária japonesa estaria chegando a seus limites. Ele
afirmou que o banco central não leva em conta os limites a suas políticas, mas
sim um balanço entre os custos e benefícios de cada ação.
“Dado que estamos implementando um afrouxamento monetário de larga
escala, qualquer estímulo adicional envolve custos, que afetam negativamente
alguns setores”, disse ele. “Dito isso, não devemos hesitar em ir adiante
[com os estímulos] contanto que isso seja necessário para a economia como um
todo, ou seja, contanto que os benefícios superem os custos”.
Ele acrescentou que o balanço entre custos e benefícios pode mudar com o
tempo e podem existir situações em que “medidas drásticas” sejam
necessárias, mesmo que tragam custos. Para Kuroda, o benefício de atingir a
meta de inflação em 2% é “enorme”. “Mesmo no cenário atual, há amplo
espaço para mais afrouxamento monetário em três dimensões – quantitativo,
qualitativo ou de taxa de juro – e outras ideias novas não podem ser
descartadas”, afirmou. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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