Porto Alegre, 31 de outubro de 2022 – Na disputa eleitoral mais disputa da história do país,
Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente do Brasil pela terceira vez. O petista teve 50,9%
dos votos contra 49,1% do atual presidente Jair Bolsonaro do PL.
No primeiro discurso após a vitória nas eleições presidenciais do Brasil, Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) destacou a necessidade de unificação nacional e destacou o combate à fome como seu
principal compromisso. “O Brasil é a minha causa e combater a miséria é a causa pela qual vou
viver até o fim da minha vida”, declarou. Ele falou em São Paulo em um hotel no Jardins ao lado de
correligionários, como a ex-presidente Dilma Rousseff, o candidato derrotado para o governo
paulista Fernando Haddad, o seu vice Geraldo Alckmin e Simone Tebet (MDB), que ficou em terceiro
lugar no primeiro turno das eleições.
Lula disse estar disposto a pacificar o país. “Tenho fé em Deus que com a ajuda do povo nós
vamos encontrar uma saída para que esse país volte a viver democraticamente, harmonicamente e que
a gente possa restabelecer a paz entre as famílias, entre os divergentes, para que a gente possa
construir o mundo que nós precisamos e o Brasil”, declarou.
O presidente eleito se comprometeu ainda com a retomada da economia, com geração de empregos,
elevação dos salários e renegociação das dívidas das famílias. “A roda da economia vai voltar
a girar com os pobres voltando a fazer parte do orçamento”, disse. Ele citou ainda atenção
especial às políticas de incentivo à agricultura familiar e a micro e pequenos empreendedores.
Na política internacional, disse que vai retomar diálogo com países desenvolvidos, como
Estados Unidos e países da União Europeia, numa posição de igualdade, mas que também vai apoiar
países em desenvolvimento. Lula defendeu o desmatamento zero da Amazônia com a retomada do
monitoramento e vigilância.
O presidente Jair Bolsonaro ainda não se manifestou sobre o resultado eleitoral. Após o
pleito, apoiadores do presidente bloquearam várias rodovias no país em protesto.
Equipe
As especulações sobre a equipe ministerial do novo governo centrarão as atenções a partir
de agora. Para o mercado, a grande dúvida é sobre o novo ministro da Economia. O nome de Henrique
Meirelles é o mais forte e agrada ao mercado.
O ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, responsável pela implementação do
teto de gastos, em 2016, e cotado para compor a equipe econômica de Lula, aposta na reforma
administrativa como prioritária para abrir espaço fiscal para as medidas que o presidente eleito
defende.
“A prioridade no início do governo seria criar fontes de receita para os programas sociais e os
investimentos em infraestrutura. Nesse sentido, a reforma administrativa seria fundamental, porque
eliminaria despesas desnecessárias e criaria condições de estabilidade e de responsabilidade
fiscal para que se possa ter investimentos em toda a economia, criando emprego e renda em toda a
sociedade brasileira. Esse é o caminho”, afirmou Meirelles, em entrevista ao Correio Braziliense.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão:Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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