Agronegócio

Em SC, ação quer garantir preço mínimo de R$ 34 por saca de milho

15 de junho de 2016
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A crise de abastecimento do milho no país está fazendo com que governos, agroindústria e agricultores repensem o atual modelo de produção no Brasil. O tema foi alvo de discussão nesta terça-feira no Fórum do Agronegócio, em Florianópolis. Na ocasião foi lançado oficialmente um programa do estado catarinense para estimular o plantio do grão e garantir um preço mínimo ao produtor de R$ 34 por saca com financiamento dos insumos para produzir o milho.

“Santa Catarina faz esse programa numa parceria com as cooperativas, agroindústrias, com a Fecoagro oferecendo ao produtor um pacote tecnológico para ele pagar com a colheita da safra 2016/2017 e essa é a primeira opção do produtor para produzir mais milho. A segunda é garantirmos um preço mínimo. A agroindústria vai garantir R$ 38 por saca para as cooperativas e as cooperativas garantem R$ 34 por saca para os produtores”, explica o secretário de Agricultura de Santa Catarina, Moacir Sopelsa.

A Conab também revelou hoje que a proposta de um novo preço mínimo nacional está em análise no Ministério da Fazenda. Segundo Thomé Guth, gerente de produtos agropecuários da Conab, o valor deve ser anunciado nas próximas semanas.

“A gente entende que precisa de um novo preço mínimo. Isso já foi encaminhado ao Ministério da Fazenda e demora de 2 a 3 meses para sair. Até julho deste ano tem que estar com novo preço mínimo corrente”, destacou Guth.

Atualmente o preço mínimo na região centro-sul do país está em R$ 17,67 a saca do milho. Segundo a CONAB a sugestão do novo preço levou em consideração o cenário de custo de produção nessas regiões. A mudança no patamar de preço mínimo é importante para balizar as decisões de plantio de produtores rurais, mas não deve ser utilizada tão cedo de acordo com o analista de mercado, Paulo Molinari, da Safras&Mercado. Segundo ele, o cenário de escassez do grão deve permanecer até julho de 2017 e as cotações do grão estarão mais próxima das máximas do que das mínimas.

“Vamos ter preços de R$ 35 a R$ 40 por saca nos próximos meses. Os portos estão entre R$ 38 e R$ 40 a saca e esse é nosso limitador mínimo para a queda de preços no mercado interno”, destacou.

Segundo Molinari, as geadas deste ano devem reduzir em mais de 1 milhão de toneladas o potencial da segunda safra de milho, que segundo a última estimativa da consultoria deverá produzir 52 milhões de toneladas. Molinari alerta que novas reduções devem ser feitas nesse projeção em função dos problemas climáticos.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
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Preço base - Integração

Atualizado em: 22/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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