O dia 13 de junho marca o início da história da Embrapa Suínos e Aves. Quando surgiu, em 1975, tinha sua missão direcionada para a suinocultura, que estava em expansão no país e levava o nome de Centro Nacional de Pesquisa de Suínos. Três anos depois, em 1978, o Centro recebeu também a incumbência da pesquisa em aves, passando a se chamar Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves. Até 1982 suas instalações físicas estavam localizadas em prédios no centro de Concórdia e, somente após este período, que a Unidade passou a ocupar a área de 210 hectares no distrito de Tamanduá.
Ao completar 44 anos, a Embrapa Suínos e Aves tem sua atuação marcada pela contribuição com a evolução das cadeias produtivas de aves e de suínos, especialmente por ampliar o conhecimento para o diagnóstico e controle de doenças, no aperfeiçoamento de rações, na melhoria da qualidade genética de suínos e de aves, na diminuição do impacto ambiental das duas atividades, na geração de softwares, além de desenvolvimento de equipamentos. Destaque para o projeto de abatedouros modulares.
Em contribuições recentes, a Unidade atuou para subsidiar a efetivação de políticas públicas envolvendo temas como reutilização de cama aviária, modernização do Sistema de Inspeção Federal para abates de suínos, destinação de animais mortos e uso do biogás como fonte alternativa. Atua fortemente no Plano Nacional de prevenção, controle e monitoramento do javali.
Na área de melhoramento genético, a Unidade tem importantes linhagens de frango de corte e poedeiras. Um exemplo é a Poedeira Colonial Embrapa 051 que cada ano amplia sua ocupação no mercado nacional de avicultura alternativa. Em 2018, o programa de melhoramento genético de suínos da Unidade completou 22 anos, do qual resultaram as três gerações do Suíno Light: MS58, MS60 e MS115 e a fêmea Embrapa MO25C.
Em genômica, na fronteira do conhecimento, equipes da Unidade identificaram novos genes e regiões genômicas associadas a conversão alimentar em frangos de corte, genes e mecanismos genéticos envolvidos na manifestação da hérnia escrotal e osteocondrose em suínos, genes associados com a necrose da cabeça do fêmur em frangos de corte comerciais e estudo de metagenoma.
A pesquisa na área de sanidade animal da Embrapa Suínos e Aves tem reconhecimento nacional e internacional, o que se reflete em parcerias e participação em grupos AdHocs do Mapa, da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (Abcs), da OIE/FAO e de comissões científicas nacionais e internacionais.
A Embrapa tem papel importante em comitês para elaborar planos de ação e contingencia de doenças exóticas, como a PED (Diarréia Epidêmica Suína), Prrsv (Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos), Influenza Aviária e Suína e Doença de Newcastle, assim como na implantação de diagnóstico dessas doenças em apoio ao Mapa.
A Unidade lidera, ainda, projetos de resíduos de incubatório e subprodutos agroindustriais, bem como estuda possibilidade de revestimento nanoestruturado para ovos.
Uma forte atuação da equipe da Unidade resultou na alteração e atualização da IN 11 da Fatma, que define os procedimentos e a documentação necessária ao licenciamento ambiental da suinocultura em Santa Catarina.
A infraestrutura disponível é constituída de:
Prédio administrativo
Unidades de Produção e Pesquisa
Campos Experimentais
Núcleo de Conservação Genética de Aves
Fábrica de Rações
Incubatório
Estação Agrometeorológica
Biblioteca
Estruturas de apoio
Complexos de Laboratórios (Análises Físico-Químicas; Sanidade e Genética Animal; Laboratório de Biogás; Laboratório de Biotecnologia e Nanotecnologia
Unidade de Produção de Aves SPF
Unidade de Produção de Suínos SPF
Biotério e Necropsia
LabTEC-DAM
Abatedouro
Central de coleta de sêmen
Unidade de Produção de Biometano
Nas dependências da Embrapa Suínos e Aves está também o Centro de Diagnóstico em Saúde Animal – Cedisa, resultado de uma parceria público privada, que realiza ensaios diagnósticos e monitorias para certificação de granjas de Suídeos certificadas (Grsc) e também realiza ensaios para o atendimento ao Plano Nacional de Sanidade Avícola e Suídea (Pnsa e Pnss).
O grande valor da Unidade
E o mais importante é que toda essa contribuição é resultado do esforço de uma equipe de trabalho muito dinâmica e comprometida. São 203 empregados, sendo 48 pesquisadores, 53 analistas, 36 técnicos e 66 assistentes. Além de toda uma rede de estagiários, bolsistas, terceirizados e colaboradores.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50