Porto Alegre, 20 de dezembro de 2021 – No início deste mês de dezembro,
as 34 usinas sócias da Copersucar ultrapassaram a marca de 8 milhões de
créditos de descarbonização (CBios) no Programa RenovaBio. Como cada CBio
corresponde a uma tonelada de gases do efeito estufa (GEE) que deixou de ser
lançada na atmosfera, a empresa já evitou o lançamento de mais de 8 milhões
de toneladas de carbono, efeito semelhante ao trabalho de 56 milhões de
árvores, crescendo e absorvendo carbono por 20 anos.
“Este resultado ilustra o nosso compromisso de longo prazo com a
sustentabilidade e comprova a eficiência na gestão dos indicadores ambientais
de produção e logística de cada uma de nossas 34 usinas”, ressalta Bruno
Alves Pereira, gerente de sustentabilidade da Copersucar, empresa que confirma a
liderança na emissão dos créditos de carbono do programa, com 17% de
participação do mercado.
Desde o início do programa, em 2020, já passaram pela recertificação 8
usinas sócias da Copersucar, conseguindo evolução de até 80% em suas notas
de eficiência energético-ambientais (NEEA). Esta melhoria é fruto de um
controle mais detalhado do ciclo de vida do produto o que acaba,
consequentemente, ampliando a quantidade de CBios gerada por litro de etanol
comercializado.
Expectativas para o RenovaBio em 2022
Instituída pela Política Nacional de Biocombustíveis, a quantidade de
créditos que as distribuidoras terão que adquirir em 2022 já foi determinada
pelo governo: serão 35,98 milhões de toneladas de CBios.
“Este volume deve ser atingindo sem grandes problemas, principalmente, se
considerarmos os créditos excedentes gerados neste ano. Os CBios que não forem
comprados até 31 de dezembro, podem ser utilizados no ciclo posterior, uma vez
que eles só saem de circulação quando forem aposentados pelos
compradores”, comenta Pereira.
O Programa RenovaBio (Lei n 13.576/2017) foi criado para estimular a
presença de biocombustíveis na matriz energética brasileira, reduzindo as
emissões de gases causadores do efeito estufa do setor de transportes, sendo
também um grande aliado na descarbonização da mobilidade urbana. Na prática,
todo distribuidor de combustível fóssil é obrigado a adquirir CBios de
unidades produtoras de biocombustíveis certificadas.
A confiabilidade é outra marca do Programa. Cada CBio é gerado a partir da
nota fiscal de venda do biocombustível a um distribuidor ou posto. Neste
processo, uma ferramenta desenvolvida pelo Serviço Federal de Processamento de
Dados (Serpro) realiza a validação dos dados na Receita Federal e calcula
quantos créditos podem ser escriturados, levando em conta o volume de venda. A
planilha de medições é auditada por uma certificadora registrada na Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a nota do
fabricante é multiplicada por sua produção anual. Validados pelo sistema, a
escrituração é realizada por uma instituição financeira, que por fim se
negocia os títulos no mercado de balcão da B3.
As informações partem da assessoria de imprensa da Copersucar.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/08/2025
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R$ 1.675,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 19/08/2025 08:45