Porto Alegre, 11 de agosto de 2022 – O lucro líquido do Banco do Brasil aumentou 54,9% no
segundo trimestre, para R$ 7,8 bilhões, enquanto o resultado ajustado – que remove os efeitos de
ganhos ou despesas não recorrentes – ficou positivo em R$ 7,63 bilhões, subindo 38,0% em relação
a um ano antes.
O lucro líquido ajustado foi recorde neste semestre, totalizando R$ 14,4 bilhões, crescimento
de 44,9% comparado ao primeiro semestre do ano passado. O resultado foi influenciado pelo aumento da
margem financeira bruta, pela diversificação das receitas com serviços e disciplina na gestão de
despesas. Com isso, o índice de eficiência acumulado em 12 meses atingiu 33,2%, o melhor da nossa
série histórica, explicou a empresa em seu relatório de resultados do segundo trimestre.
A carteira de crédito do Banco do Brasil aumentou 19,9%, para R$ 9195 bilhões. O valor
considera carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores
mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas. O aumento foi explicado pelo forte
crescimento em todos os segmentos.
“A carteira pessoa física ampliada cresceu 14,1% em relação a junho/21 e 2,1% frente a
março/22, destaque para a performance positiva do crédito consignado (+2,3% no trimestre e +10,5%
no ano), empréstimo pessoal (+3,5% no trimestre e +29,3% no ano) e cartão de crédito (+5,0% no
trimestre e +51,7% no ano), alinhado à estratégia de alteração para um mix mais rentável.
Na pessoa jurídica, a carteira ampliada apresentou crescimento anual de 19,1% e trimestral de
4,9%, com destaque para o crescimento de capital de giro (+5,1% no trimestre e +6,5% no ano), TVM
(títulos e valores mobiliários) privados e garantias (+4,5% no trimestre e +59,0% no ano) e
recebíveis (+9,5% no trimestre e +59,1% no ano). Destaque para os desembolsos realizados no mês de
agosto no Pronampe, que já somam mais de R$ 6,5 bilhões, beneficiando mais de 62 mil empresas.
O agronegócio segue performando muito bem. Em junho de 2022, a carteira ampliada atingiu R$ 262
bilhões, crescimento de 27,3% na comparação com junho/21 e 2,9 % sobre março de 2022, com
destaque para o crescimento de certificado de direitos creditórios do agronegócio (+34,8% no
trimestre e +463,4% no ano), da cédula de produto rural e garantias (+28,8% no trimestre e +74,4%
no ano) e investimento (+4,7% no trimestre e +62,0% no ano). Importante ressaltar que 46% dessas
operações são consideradas sustentáveis”, explicou o BB.
O retorno sobre o patrimônio líquido (RoE, na sigla em inglês) anualizado e calculado com
base no patrimônio líquido contábil deduzido das participações minoritárias – que o Banco do
Brasil chama de RSPL Mercado -cresceu 6,1 pontos porcentuais (pp) no segundo trimestre, para 20,6%,
enquanto o chamado RoE Ajustado – que deduz participações minoritárias nas controladas e os
planos de benefícios – aumentou 6,2 pp, para 20,5%.
O BB afirma que o RSPL reportado teve crescimento consistente que jáposiciona o banco no
patamar dos pares privados.
A taxa de empréstimos inadimplentes há mais de 90 dias ficou estável, passado de 1,9% para 2%
da carteira de crédito ampliada no trimestre.
A despesa do Banco do Brasil com provisões para devedores duvidosos (PDD) levando em
consideração a recuperação de crédito, descontos concedidos e imparidade aumentou 2,3% no
segundo trimestre, para R$ 2,94 bilhões, e o saldo de PDD acumulado até o fim do período foi de
R$ 44,1 bilhões, subindo 3,0% em relação a um ano antes.
Na mensagem da administração, o banco disse que “a elevação sustentável e saudável do
crédito é um dos pilares do resultado apresentado, em todos os segmentos.”
O Banco do Brasil disse que índice de inadimplência acima de 90 dias é “menor do que a média
do Sistema Financeiro Nacional e mantém nível de cobertura robusto, também acima da Indústria
(271%).”
“Mais do que um resultado forte, o Banco do Brasil entregou um valor adicionado à sociedade de
R$ 36,9 bilhões, um crescimento de 31,1% na comparação com o ano passado. A Demonstração do
Valor Adicionado (DVA) é o informe contábil que evidencia, de forma sintética, os valores
correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período e sua
respectiva distribuição.”
O Indice de Basileia atingiu 17,54%, sendo 12,49% de capital principal, um dos mais sólidos
entre os bancos brasileiros. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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