Porto Alegre, 15 de agosto de 2023 – A Vibra Energia registrou lucro líquido de R$ 133 milhões
no segundo trimestre de 2023, queda de 81,2% na comparação anual. Na comparação trimestral,
houve um aumento de R$ 52 milhões comparado com o 1T23 (R$ 81 milhões), que se deu,
principalmente, pelo maior ebitda no período, compensado, parcialmente, pelos menores resultados
financeiros.
A receita líquida ajustada foi de R$ 37,6 bilhões no período, 21% menor que o visto no mesmo
intervalo do ano anterior.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado diminuiu 43,1%
no trimestre e somou R$ 910 milhões (R$ 101/m3). Na comparação trimestral, houve um aumento de R$
222 milhões, retornando a companhia para um patamar de Ebtida ajustado acima de R$ 100/m3.
Tal resultado foi influenciado, principalmente, por maiores margens médias de comercialização
no período e uma forte gestão em eficiência de despesas operacionais. “Vale destacar os ganhos
extraordinários do período como vendas de imóveis (R$ 58 milhões) e uma recuperação
tributária (ICMS) de cerca de R$ 120 milhões. Excluindo os resultados extraordinários do período
e as perdas de estoque e hedge, a companhia está operando com uma margem em patamares de cerca de
R$ 130/m3”, explicou a Vibra, em seu relatório.
O volume de vendas foi de 9 milhões de metros cúbicos (m/3) no trimestre, número 2,0%
inferior que o visto em igual período do ano passado.
Ao final do semestre, a dívida líquida da Vibra era de R$ 12,2 bilhões, valor 16% menor que o
mesmo período de 2022. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda ajustado,
era de 3 vezes, maior que 2,8 vezes na comparação anual.
Em seu balanço do 2T23, a companhia disse que o intervalo apresentou um cenário bastante
desafiador, pois houve intensificação da entrada de Diesel de origem Russa, praticamente
substituindo essa molécula originada no golfo americano, principal origem de produto importado no
mercado brasileiro, devido ao forte desconto de preço do produto Russo. “O volume de diesel
importado no Brasil no trimestre foi de cerca de 3,5 milhões de m3, onde o produto Russo
representou cerca de 55%. A Vibra optou por não importar o produto ao longo do trimestre, pois
focamos em reforçar nosso posicionamento de sourcing na molécula nacional e, com isso, priorizamos
nossa rede embandeirada, nossos clientes contratados e operações que melhoram a rentabilidade da
companhia”, explicou.
“Dessa forma, tivemos uma redução em nossos volumes totais de -3,2% na comparação
trimestral, ciclo otto (-4,1%), Coque (-38,6%), óleo combustível (-4,4%) e diesel (-1,4%), sendo
compensado parcialmente pelas vendas de lubrificantes (+3,0%). Já na comparação anual, a
redução foi de 2,0% nos volumes vendidos, principalmente, pelas menores vendas de Coque (-41,6%),
demais produtos (-19,4%), etanol (-11,2%) e diesel (-6,6%) compensado parcialmente pelas maiores
vendas de lubrificantes (+5,0%) e de gasolina (+12,0%), responsável pelo crescimento de vendas no
ciclo otto (+5,9%).”
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2023 – Grupo CMA
Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50