Porto Alegre, 7 de abril de 2022 – O BTG Pactual considera que a recepção
dos investidores com relação à nomeação de Márcio Weber e José Mauro
Coelho como presidente e CEO da Petrobras, respectivamente, será boa e que o
nome de ambos os indicados devem passar sem na Assembleia de acionistas da
próxima semana sem resistências.
“Mais importante do que fazer comparações entre os novos candidatos a
CEO e presidente e os anteriores, achamos que a recepção geral dos
investidores será positiva por várias razões. Primeiro, reduz o risco
crescente de a empresa permanecer com uma sensação diminuída de liderança
por mais tempo”, segundo análise do banco.
Segundo o BTG, depois que Adriano Pires e Rodolfo Landim decidiram recusar
empregos, o governo tem tido dificuldades em encontrar candidatos dispostos a
aceitar o novo desafio.
Márcio Weber já é membro do Conselho de Administração da empresa
(representando o governo) e tem uma longa trajetória na Petrobras, onde
trabalhou por mais de 15 anos e José Mauro Coelho tem trajetória de 25 anos na
indústria de óleo e gas, especialmente no setor público. Graduado química
industrial, trabalhou na EPE (Escritório de Pesquisas Energéticas do
Ministério da Energia) e foi secretário do Ministério da Energia. Atualmente
é presidente da PPSA, a estatal empresa responsável pela comercialização do
governo leva do pré-sal contratos.
“Por último, mas não menos importante, vemos ambos os nomes reduzindo
potencialmente as preocupações de que o governo pudesse encontrar uma
solução menos ortodoxa para seu dilema, que poderia eventualmente trazer
alguma sensação de ruptura ou deterioração em relação à comunicação com
o mercado”, segundo os analistas do BTG.
‘Acreditamos também que o novo candidato a CEO tem um perfil diferente do
anterior nomes durante o governo Bolsonaro. Depois de ter escolhido alguém com
histórico profissional no setor privado (Roberto Castello Branco), seguido de
uma “militar” (Joaquim Silva e Luna), José Mauro Coelho tem um perfil mais
técnico, com uma longa trajetória no setor público.”
Os analistas acreditam que isso possa contribuir para melhorar a
comunicação da estatal nos próximos meses, “principalmente no que se refere
à política de preços de combustíveis da empresa, que tem sido a principal
questão para o governo dado o alto interesse público sobre o assunto. Com
informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30