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EMPRESAS: Petrobras conclui com sucesso testes em frota de ônibus do diesel R com conteúdo renovável

23 de novembro de 2022
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Porto Alegre, 23 de novembro de 2022 – A Petrobras informou que concluiu com êxito o primeiro
teste no Brasil do novo Diesel R (na configuração R5), combustível com 5% de conteúdo renovável
(de origem vegetal) em sua composição, que integra o programa de BioRefino da companhia, voltado
para o desenvolvimento de uma nova geração de produtos de menor intensidade de carbono. A
cerimônia de conclusão dos testes foi realizada nesta quarta-feira, na Refinaria Presidente
Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR), e contou com representantes das empresas e órgãos
envolvidos na iniciativa.

Segundo a Petrobras, durante seis meses, quatro ônibus da Autoviação Redentor circularam com
o Diesel R5 na cidade de Curitiba (PR). O teste foi conduzido pela Petrobras, Vibra Energia,
Mercedes-Benz, URBS (órgão que gerencia o transporte coletivo e comercial em Curitiba), além da
Autoviação Redentor.

De março a setembro deste ano, os quatro ônibus testados foram abastecidos com aproximadamente
100 mil litros de Diesel R5, distribuídos em três rotas distintas.Os resultados dos testes
corroboraram a característica in do diesel renovável, ou seja, é um produto que pode ser usado
nos sistemas projetados para óleo diesel sem necessidade de qualquer modificação nos motores e na
infraestrutura logística.

Este foi o primeiro teste de diesel com conteúdo renovável realizado no Brasil em condições
reais de uso. Ficamos muito satisfeitos com os resultados que comprovam a viabilidade do Diesel R5
como uma alternativa de combustível de qualidade e com menores emissões de gases do efeito estufa,
comenta o diretor de Comercialização e Logística da Petrobras, Claudio Mastella.

A Petrobras disse que o diesel R5 rodou com confiabilidade e bom desempenho e que não foram
observados problemas como entupimento de filtros, depósitos no sistema de injeção ou perda de
potência dos motores. Em relação ao consumo, o novo combustível não apresentou diferenças
quando comparado com o óleo diesel mineral.

“Foi possível avaliar também aspectos de produção, logística, comercialização e
distribuição do produto”, disse a Petrobras, em comunicado.

Menores emissões de gases de efeito estufa

O grande diferencial do Diesel R5 está na sua capacidade de reduzir as emissões de gases de
efeito estufa, sem necessidade de alteração nos motores ou nos sistemas logísticos. Em toda a
cadeia, o Diesel R5 produzido para o teste evitou a emissão de uma tonelada de CO2 equivalente a
cada 9,5 mil litros consumidos, aproximadamente, quando comparado com o óleo diesel mineral.

Para essa avaliação, foram consideradas as emissões da parcela relativa ao combustível
fóssil durante as etapas de extração, produção e uso; assim como as emissões do conteúdo
renovável, incluindo a produção da matéria-prima, a extração do óleo vegetal, o
coprocessamento na refinaria e o uso final. Também são considerados nos cálculos as emissões
devidas aos transportes intermediários entre todas essas etapas.

Viabilidade do Diesel R5

O teste de frota despertou o interesse do mercado pelo produto. Na primeira quinzena de
setembro, a produção de 1.500 m3 foi comercializada com distribuidoras. A previsão é que, no ano
de 2023, novos lotes de diesel com conteúdo renovável estejam sendo oferecidos para empresas
interessadas.

Para a produção do novo combustível na Repar, foram necessários investimentos no recebimento
e transferência da matéria prima renovável. A produção ocorre a partir do coprocessamento
(processamento conjunto) de matérias primas renováveis, neste caso, óleo de soja refinado, com
óleo diesel mineral, utilizando unidade operacional já existente.

A Repar já tem capacidade para produzir diesel com conteúdo renovável, a partir de
coprocessamento de matéria prima vegetal. E planejamos expandir a produção do diesel com
conteúdo renovável para outras refinarias no Sudeste e, futuramente, ter uma unidade dedicada para
o processamento da matéria prima vegetal. Até 2026, serão investidos US$ 600 milhões com esse
objetivo, através do Programa BioRefino, destaca o diretor de Refino e Gás Natural da Petrobras,
Rodrigo Costa.

A tecnologia de coprocessamento é amplamente utilizada na Europa e nos Estados Unidos, por se
tratar da forma mais rápida e de baixo investimento para se introduzir combustíveis de baixo
carbono no mercado.

A Petrobras informou que, na última segunda-feira (21/11), o Conselho Nacional de Política
Energética (CNPE) decidiu que qualquer rota tecnológica de produção poderá ser utilizada na
adição obrigatória de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor final.

Com esta medida, o diesel renovável, produzido em unidades dedicadas ou por coprocessamento com
óleos vegetais, poderá ser admitido, após a ANP regular a decisão, para cumprimento do teor
obrigatório de biodiesel no óleo diesel comercializado nos postos de combustíveis. A introdução
do novo combustível poderá viabilizar a utilização de teores mais elevados de renováveis nos
novos motores a diesel; possibilitando, também, o aumento da competitividade na oferta de
biocombustíveis no país. As informações são da Agência CMA.

Vantagens adicionais do diesel com conteúdo renovável

– Permite o crescimento do mercado de uso de óleos vegetais para combustíveis
– Estimula a evolução tecnológica dos processos de produção
– Amplia a oferta de produtos de baixo carbono aos consumidores
– Tem as mesmas características do diesel fóssil em termos de desempenho e não requer
adaptações em motores e instalações
– Facilita a introdução de tecnologias veiculares mais avançadas, necessárias ao cumprimento dos
requisitos estabelecidos pelo Programa de Controle de Emissões Veiculares (PROCONVE) do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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