Porto Alegre, 07 de abril de 2022 – A Raízen
, empresa integrada de energia e maior produtora de
açúcar e etanol do Brasil, está intensificando o uso de vinhaça e torta de
filtro em suas lavouras a fim de reaproveitar a maior quantidade possível de
seus resíduos nos canaviais. Desta maneira, a companhia vislumbra ser possível
alcançar mais produtividade e economia, tornando-se menos dependente da
aplicação de fertilizantes.
“A Raízen entende que a melhor utilização dos resíduos garante mais
eficiência aos processos. A inovação e a sustentabilidade são valores com os
quais fomentamos cada vez mais o conceito de economia circular, que prevê a
reutilização, recuperação e reciclagem daqueles resíduos que são
inevitáveis em nosso processo produtivo. É por isso que ano a ano estamos
ampliando o uso da vinhaça e da torta de filtro no manejo dos nossos canaviais.
Na última safra já utilizamos este subproduto em 60% da nossa área
cultivável. Na próxima, nossa meta é fazer a aplicação em cerca de 80% das
nossas lavouras e, na outra, devemos nos aproximar dos 100%”, explica Ricardo
Lopes, diretor agrícola da Raízen.
A Raízen também estruturou um sistema que permite a utilização da torta
de filtro compostada, enriquecida com minerais e microorganismos em boa parte de
seus 550 mil hectares de canaviais. Com esse adubo organomineral, a companhia
substitui a aplicação de fertilizantes de origem mineral e fóssil, assim,
adota um manejo mais sustentável: na prática, com a aplicação da vinhaça e
da torta de filtro em 80% das áreas cultiváveis a partir da próxima safra, a
empresa utilizará cerca de 20% a menos de fertilizantes em sua operação
agrícola, o que permite uma redução de aproximadamente 3% na pegada de
carbono.
“O uso deste tipo de ferramenta tem nos proporcionado um manejo mais
efetivo dos canaviais, com interferências químicas em menores proporções, e
ainda assim, com mais eficiência. A gente vem trabalhando desta forma
continuamente, e seguimos fazendo evoluções a cada safra, gerando mais
economia e produtividade para a companhia”, esclarece Lopes.
Na prática, como funciona?
O ponto de partida é a nossa matéria-prima, a cana-de-açúcar, da qual
produzimos açúcar, etanol e bioeletricidade. Apostamos nela por ser uma das
fontes mais eficientes de conversão de energia solar em biomassa acessível.
Seus subprodutos, como o bagaço, vinhaça, cinzas e torta de filtro, são
reinseridos no sistema produtivo — extraindo o máximo possível do valor de
nossa matéria-prima por meio de novos produtos ou nutrição do campo.
A inovação é essencial no modelo de economia circular e está presente
inclusive nos processos de plantio. Aplicamos no campo, como fertilizantes
naturais, a vinhaça, resíduo do processo de destilação do caldo da cana; a
torta de filtro, proveniente da filtração desse caldo; e a cinza, resultante
da queima do bagaço. Ao serem reaproveitados, esses insumos reduzem o uso de
fertilizantes sintéticos e voltam para a terra, fechando um círculo nutritivo.
Na safra 20’21, o uso da vinhaça representou uma redução de 35 a 40 mil
toneladas de fertilizante pela Raízen em suas áreas cultivadas.
As informações partem da assessoria de imprensa da Raízen.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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