EMPRESAS: Raízen avança no hedge para o açúcar com preço até 37% maior

Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2022 – A Raízen, unidade da Cosan no
segmento de açúcar e energia renovável, divulgou os resultados do terceiro
trimestre da safra 2021/22 (3T21-22).

O volume de vendas de açúcar foi inferior tanto no trimestre (-35%) quanto
no acumulado do ano-safra (-18%), explicado pela menor produção em razão da
quebra de safra na região centro-sul e estratégia de comercialização, que
concentrará maior volume de vendas ao longo dos próximos meses. A queda na
produção e no volume vendido de açúcar foi compensada pelo melhor preço
médio que atingiu R$ 2.279/ton (+44%), beneficiando-se do cenário mais
positivo de preços da commodity, alavancado pela maior participação da
Raízen na cadeia de valor do açúcar. A receita líquida de açúcar foi de R$
5,2 bilhões no trimestre (-6%). No acumulado da safra, o melhor preço de
venda compensou a queda do volume vendido, resultado numa expansão de 12% da
receita de açúcar.

O EBITDA ajustado do segmento de Açúcar atingiu R$ 727 milhões (-37%) no
trimestre e R$ 1,8 bilhão (-21%) no acumulado do ano-safra, impactado pelo
menor volume de vendas e maiores custos de produção, parcialmente compensado
pela melhor precificação do nossos produtos, em linha com o ciclo mais
favorável de preços da commodity.

Em comunicado ao mercado, a Raízen destacou: “Temos consistentemente
precificado de forma eficiente nosso açúcar, aproveitando o ciclo de alta da
commodity em Reais, equilibrando a proteção dos fluxos de caixa futuro e
retorno. Seguimos avançando na estratégia de hedge para as próximas safras
com preços até 37% acima da safra atual, indicando uma evolução dos
resultados para as próximas safras”.

Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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