Porto Alegre, 28 de julho de 2022 – A receita líquida da Kepler Weber atingiu recorde
histórico para segundos trimestres, com desempenho positivo de todas as áreas de negócios, e
somou R$ 360,1 milhões entre abril e junho, segundo balanço divulgado ao Mercado nesta
quarta-feira (27). No comparativo com o mesmo período de 2021, o crescimento foi de 48,4%,
atingindo, no semestre, R$ 797,7 milhões, receita 66,6% maior que nos seis primeiros meses do ano
passado, quando a companhia reportou R$ 478,8 milhões.
A empresa aponta que o resultado proporciona “uma excelente posição de mercado, resultado de
movimentos assertivos frente a conjuntura favorável do agronegócio”, diz trecho da mensagem da
diretoria.
O EBITDA do trimestre fechou em R$ 94,3 milhões, um aumento de 340,7% em relação ao mesmo
período de 2021, quando a companhia informou ter atingido R$ 21,4 milhões. A margem EBITDA
avançou 17,4 pontos percentuais, chegando a 26,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano
passado. No semestre, o crescimento foi de 344,7%, passando de R$ 54,2 milhões para R$ 241,1
milhões, fazendo com que a margem avançasse 19,9 pontos percentuais, atingindo 30,2% em 2022.
“Importante ressaltar que o crescimento de 340,7% no EBITDA, em relação ao 2T21, representa o
avanço no aumento do nível da atividade produtiva e da expansão das margens nos segmentos de
negócio, resultado da eficiente gestão operacional em conjunto com a administração de preços
junto aos clientes”, diz a mensagem da diretoria.
O lucro líquido da companhia cresceu 410,2% no segundo trimestre deste ano quando comparado ao
mesmo período do ano anterior, passando de R$ 11,8 milhões para R$ 60,2 milhões. A margem atingiu
16,7%, aumento de 11,9 pontos percentuais.
O ROIC, Retorno sobre o Capital Investido, do trimestre evoluiu, no acumulado de 12 meses, 57,0
pontos percentuais em relação aos mesmos meses do ano passado, atingindo 101,5%.
No balanço trimestral, a Kepler Weber reforça a estratégia de compra da Procer, principal
player do Brasil em tecnologias específicas para o gerenciamento de pós-colheita, para acelerar a
digitalização das unidades de beneficiamento, armazenagem de grãos e movimentação de granéis.
O Memorando de Entendimentos (MOU) para compra de 50% mais uma quota foi anunciado no fim de junho.
A diretoria também destaca o anúncio do Plano Safra, que destina recursos aos agricultores que
pretendem comprar unidades armazenadoras, por meio do Programa para Construção e Ampliação de
Armazéns (PCA), “com taxas atrativas ao produtor, em percentuais abaixo da inflação”. As
informações são da assessoria de imprensa.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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