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EMPRESAS: SLC Agrícola lucra R$ 348,7 milhões no 2T23, baixa de 28,2%, base anual

9 de agosto de 2023
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Porto Alegre, 9 de agosto de 2023 – A SLC Agrícola reportou lucro líquido de R$ 348,7 milhões
no segundo trimestre de 2023 (2T23), um recuo de 28,2% em relação ao mesmo trimestre de 2022, com
margem líquida de 24,1%. O principal fator que contribui para essa redução foi substancialmente o
menor resultado bruto realizado no período. Além disso, o resultado financeiro também foi
negativo, superior em R$41 milhões, parcialmente compensado pela soma das despesas Gerais e
Administrativas, Honorários da Administração, Outras Receitas (Despesas) Operacionais e despesas
com Vendas, que colaboraram positivamente em R$ 31 milhões. As informações partem da Agência
CMA.

“Os resultados do trimestre, apesar de serem mais baixos quando comparados ao mesmo período do
ano anterior, apresentam boas margens e estão em linha com os resultados históricos. No segundo
semestre teremos a venda/entrega do algodão e milho, em fase de colheita, cujos custos já foram
desembolsados em sua maioria, o que projeta um cenário mais positivo para caixa e na relação
Dívida Líquida/EBITDA Ajustado”, disse a diretoria da empresa, no release de resultados do 2T23.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês)
ajustado encolheu 30,5% no 2T23, totalizando R$ 569,7 milhões.

Já a margem Ebitda ajustado atingiu 39,4% entre abril e junho de 2023, queda de 9,9 ponto
percentual (pp) frente a margem registrada em 2T23.

A receita líquida da SLC Agrícola somou R$ 1,4 bilhão no segundo trimestre, baixa de 13,2% na
comparação com igual etapa de 2022.

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 48,85 milhões no intervalo, um crescimento de
10,6% em relação ao mesmo período de 2022.

A dívida líquida ajustada da SLC Agrícola ficou em R$ 3,9 bilhões no final de junho, um
avanço em relação aos R$ 2,3 bilhões registrados no 4T22.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em
1,61 vez em junho, ante 0,7 vez em relação a dezembro de 2022.

No primeiro semestre, a companhia registrou lucro líquido de R$ 3,6 bilhões, queda de 10,1% em
relação ao mesmo período do ano passado. A queda no Lucro Bruto da soja e do algodão foram as
principais variações, somadas ao aumento de R$ 37 milhões no resultado financeiro, que foi
negativo.

Em sua mensagem, a administração da empresa disse que o segundo trimestre foi marcado pela
consolidação das produtividades das principais culturas. “Encerramos a colheita da soja atingindo
uma produtividade de 3.910 kg/ha, patamar similar à safra passada, que apresentou produtividade
recorde, e em linha com o nosso projeto. Além disso, essa produtividade significou estarmos 11,5%
acima da média nacional (CONAB- julho/2023).”

Do lado do algodão, avançamos na colheita do algodão primeira safra, chegando em 39% da
área. Nossa estimativa é atingir 2.005 kg/ha de pluma, 3,7% acima do projeto orçado e 0,8%
superior ao divulgado no fato relevante do dia 03 de julho. Já no algodão segunda safra, estamos
iniciando a colheita estimando superar o projeto em 12,7%, atingindo 2.072 kg/ha de pluma. As
lavouras de algodão vêm apresentando bom desempenho produtivo, com bons rendimentos de pluma.

“Em relação ao milho segunda safra, já foram colhidos 66% da área. As lavouras também
estão performando muito bem e a nossa expectativa é superar o projeto orçado. Nossa estimativa é
atingir 7.750 kg/ha, 0,9% superior ao orçado e 23% acima do realizado na safra anterior. Em resumo,
boa produção em todas as culturas se apresentando para a safra 2022/23!”

“As produtividades superiores e o uso intensivo de novas tecnologias de agricultura digital,
repercutiram positivamente no custo unitário por cultura. Devido à maior produção e ao menor uso
de insumos, o custo unitário do algodão primeira safra reduziu 2,6% e o da segunda safra decresceu
12,8%, enquanto a soja caiu 2,9% e o milho segunda safra ficou estável.”

Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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