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EMPRESAS: Tecnologia impulsiona resultados da DSM na pecuária de corte e leite frente aos desafios em 2022

7 de dezembro de 2022
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Porto Alegre, 7 de dezembro de 2022 – Um ano que ficará marcado pelas incertezas e por um menor
crescimento econômico mundial. E em que novamente a atividade pecuária se destacou pela
resiliência às adversidades, pela capacidade de superação dos produtores rurais para levar carne
e leite de alta qualidade de forma competitiva, que paga as contas da porteira para dentro e que
gera divisas ao país. É desse jeito que 2022 será lembrado. Apesar da retomada decorrente da
flexibilização após a pandemia de Covid-19, o país foi desafiado por várias questões, como a
alta na inflação que gerou impacto sobre o consumo de alimentos no país, de maneira geral, e de
carne vermelha, em particular, passando pelas questões relacionadas à guerra entre Rússia e
Ucrânia que dificultou o acesso da produção agropecuária a insumos, e chegando até às
volatilidades e incertezas comuns decorrentes da corrida eleitoral no país.

Esse cenário com destaque para a resiliência da atividade agropecuária foi apresentado pelo
time de especialistas do negócio de Ruminantes da DSM em encontro com a imprensa em 7 de dezembro.
Para os especialistas, um ponto que ajudou a segurar o mercado foi o fato de as exportações de
carne bovina baterem recorde, somando 190 mil toneladas em outubro, segundo dados da Secretária de
Comércio Exterior (Secex). Os embarques da proteína para países como a China, que lidera o
ranking de importadores, somado ao aumento da oferta e maior velocidade no ciclo de baixa de preços
para todas as categorias animais, contribuíram para esse cenário apontando para o positivo. Na
cadeia do leite, porém, a pecuária foi prejudicada pelo fenômeno La Niña, que provocou uma
entressafra antecipada, com custos de produção elevados que desanimaram o produtor. Mesmo assim, a
oferta tende a melhorar no final do segundo semestre, com recuperação da produção e maior
importação de laticínios. “Mais uma vez, a pecuária de corte e de leite se mostrou essencial ao
desenvolvimento do nosso país. Tivemos uma série de desafios ao longo desse ano, que foram
tratados com muito cuidado pelos produtores, os verdadeiros protagonistas do nosso setor”, aponta
Sergio Schuler, vice-presidente do negócio de Ruminantes da DSM para a América Latina.

Ao reforçar o protagonismo da atividade pecuária na economia brasileira, contudo, Schuler não
deixa de mencionar os avanços dos produtores para a adoção de tecnologia no campo, de modo a
impulsionar os resultados buscando produtividade, eficiência e rentabilidade e, consequentemente,
preservando o capital alocado na produção rural. “Muitos produtores passaram a entender melhor a
importância de usar tecnologias nas fazendas, incluindo suplementação adequada para os animais se
tornarem mais produtivos e saudáveis durante todo seu ciclo”, reforça o executivo.

Sobre as tecnologias do portfólio da marca Tortuga de suplementos nutricionais para bovinos, o
diretor de marketing da DSM, Juliano Sabella, menciona algumas inovações relevantes e que melhoram
os índices zootécnicos dos bovinos de corte e leite e a rentabilidade dos produtores. Destaque
para os aditivos CRINA e RumiStar, ingredientes de alta tecnologia exclusivos da DSM que, combinados
aos Minerais Tortuga, trazem uma série de benefícios para aumento da produtividade. Destaque
também para o Hy-D, aditivo que, ao ser incluído na dieta dos bovinos, garante absorção mais
rápida e eficiente dos macrominerais, melhorando o rendimento de carcaça, produção de leite e
índices reprodutivos, elevando os índices zootécnicos e gerando benefícios de bem-estar animal e
segurança alimentar.

Para 2023, a DSM espera um ano de incertezas para o setor, mas com desenvolvimento e uso de
tecnologias e maior concentração na produção agropecuária. Quando o assunto é o segmento
leiteiro, a companhia tem perspectivas de demanda ainda fragilizada, com o La Niña afetando o
primeiro trimestre e custos ao produtor ainda elevados. Já sobre os bovinos de corte, a demanda
externa vai continuar aquecida, com câmbio favorável. Apesar disso, a demanda interna ainda vai
seguir sendo impactada, com possível melhora nesse final de ano e ao longo do próximo. “Teremos
maior oferta de animais, o que inclui maior abate de fêmeas. Isso vai refletir diretamente na
produção, que vai aumentar a partir desse ano, mas se prolongando principalmente em 2023 e 2024”,
explica Schuler.

Aquisição da Prodap é um grande passo na jornada da DSM em 2022

Além da tecnologia incluída na dieta dos animais, outro passo importante do negócio de
Ruminantes da DSM esse ano foi a aquisição da Prodap, concluída em setembro. Sobre isso, vale
dizer que o desenvolvimento de tecnologias e de soluções digitais para a pecuária sempre foi uma
das missões fundamentais da DSM e, nesse contexto, esse foi mais um importante passo da companhia
em sua jornada de precisão e personalização.

Nesse mercado, a Prodap é uma empresa brasileira que combina tecnologia, serviços de
consultoria e soluções nutricionais personalizadas para impulsionar a eficiência e a
sustentabilidade na criação de animais. No negócio de Ruminantes da DSM, a Prodap complementará
o profundo conhecimento em nutrição animal e os recursos de consultoria, permitindo um nível
ainda mais alto de experiência do cliente. Ao apoiar uma produção rural mais eficiente, essa
aquisição contribui para o compromisso da DSM de permitir uma redução de dois dígitos nas
emissões de bovinos nas fazendas até 2030.

“Com a integração da operação da Prodap, passamos a fortalecer o desenvolvimento de
soluções digitais para alcançar mais mercados globalmente e um maior número de espécies de
animais. Muitos clientes do negócio de Ruminantes da DSM já vêm sendo atendidos com as
tecnologias desenvolvidas e fabricadas pela companhia, com a atenção para os serviços da Prodap.
Tudo isso em uma mesma unidade de negócios, que já conta com a confiança do produtor rural
brasileiro em ambas as frentes, a de produtos da DSM e a de serviços da Prodap”, conclui Schuler.

Censo de Confinamento DSM registra 6,95 milhões de bois confinados em 2022

Um volume de 6,95 milhões de bovinos confinados. Esse foi o montante registrado pelo Censo de
Confinamento DSM 2022, estruturado pelo Serviço de Inteligência de Mercado da DSM e que mostra um
aumento de 4% sobre os 6,69 milhões mapeados pela equipe da DSM em 2021, o que mostra um ritmo
frequente à medida que esse também é um número 4% superior aos 6,4 milhões identificados em
2020. O rebanho de animais confinados esse ano mostra também uma alta significativa de 46% frente
ao primeiro levantamento, em 2015, que registrou 4,75 milhões de bovinos produzidos no sistema
intensivo de produção.

“O confinamento é uma ferramenta estratégica e uma tendência que contribui para melhorar a
produtividade do rebanho. Os pecuaristas brasileiros estão percebendo isso e se movimentando para
adotar as altas tecnologias que temos disponíveis no mercado, ao mesmo tempo em que adequam as suas
fazendas para receber essas soluções”, avalia Hugo Cunha, gerente técnico Latam de Confinamento
da DSM.

E para impulsionar os resultados no confinamento, Hugo ressalta a tecnologia como a parceira do
pecuarista. No caso os ingredientes de alta tecnologia desenvolvidos pela DSM, por exemplo, o
histórico de análises de campo mostra que os suplementos da linha Fosbovi Confinamento com CRINA,
RumiStar e Hy-D geram, em média, 1 arroba a mais por animal confinado, o que pode equivaler a um
bovino adicional a cada 18 ruminantes confinados. Mas, adicionalmente ao ganho de peso, essas
tecnologias geram outros benefícios, como maior eficiência alimentar; redução das taxas de
problemas gastrointestinais (diarreias ou timpanismo); rápida adaptação dos bovinos; menor taxa e
refugo no cocho; aumento do consumo de ração desde os primeiros dias de confinamento; eficiência
na digestão; e menor incidência de animais com laminites e acidose. “São benefícios que partem
da produção e se estendem pela indústria frigorífica e chegam até os consumidores”, explica o
especialista da DSM.

Mycofix Plus 5.0: tecnologia que ajuda a combater as micotoxinas

Seguindo o contexto de sempre levar a mais alta tecnologia para os produtores e pecuaristas, a
DSM lançou o Mycofix Plus 5.0, o primeiro da linha Mycofix, desenvolvido pela Biomin, empresa
especializada em micotoxinas, que integra o Grupo Erber, adquirida pela DSM em 2020. A solução,
segundo a DSM, já é considerada uma referência no mercado, pois é capaz de destruir as
micotoxinas presentes no alimento dos animais, que podem ser contaminados com fungos que pioram o
desempenho, além de causar prejuízos financeiros ao produtor.

Bovaer: aditivo da DSM que reduz a emissão de metano dos ruminantes

A sustentabilidade é um dos pilares que suporta as atividades da DSM. Um grande avanço nesse
sentido é a aprovação regulamentar total das autoridades brasileiras para a comercialização do
Bovaer, o novo aditivo da empresa que reduz o metano emitido pelos ruminantes e que vem ganhando
destaque nos mercados internacional e doméstico. Sobre a eficiência de Bovaer no Brasil, um teste
feito na Universidade Estadual Paulista (Unesp) conduzido em 2016-17, por exemplo, mostra redução
de até 55% de emissão de metano entérico, que é o metano produzido na digestão dos ruminantes e
eliminado por eructação (arroto). Com esse resultado, o ingrediente se comprova como uma
tecnologia potente para reduzir a pegada de carbono da pecuária de corte e leite.

Com efeito instantâneo, a inclusão diária de apenas um quarto de colher de chá de Bovaer ao
dia na ração dos bovinos é suficiente para suprimir a enzima que ativa a produção do metano no
estômago dos ruminantes. O produto é decomposto com segurança no sistema digestivo do animal e
não deixa nenhum resíduo na carne ou no leite; caso o uso seja interrompido, a produção total de
metano é retomada, sem efeitos duradouros no organismo do animal. “Bovaer chega para ser um
excelente aliado da pecuária moderna, que une a produção e o respeito ao meio ambiente. E os
números provam a redução de emissão, pois a inclusão desse aditivo na dieta de três bovinos,
por exemplo, equivale à retirada de um carro de passeio das ruas, enquanto a sua inclusão na
alimentação de 1 milhão de bovinos equivale a plantar uma floresta com 45 milhões de árvores”,
comenta Schuler. Com informações da assessoria de imprensa da DSM.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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