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EMPRESAS: Usina Uberaba comemora recorde de produção, com 3,2 mi t de cana

8 de dezembro de 2021
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Porto Alegre, 08 de dezembro de 2021 – A Usina Uberaba (MG), diferente das
empresas que tiveram quebra da safra de cana este ano devido à forte seca e
geada, está comemorando o alcance da meta de moagem de 3,2 milhões de
toneladas, acima da estimativa prevista. As explicações dadas pelo diretor da
empresa, Marco Balbo, são o microambiente em que a usina está inserida e o
cuidado com a cana-de-açúcar, que tem proporcionado recordes de produtividade!
Leia abaixo entrevista com o dirigente feita pela SIAMIG.

SIAMIG – O senhor está colhendo uma safra recorde, como conseguiu driblar a
forte seca e geada deste ano?

Marco Balbo – A moagem de 3,2 milhões de toneladas de cana já era uma meta
perseguida há alguns anos. Realmente, a Usina Uberaba está um microambiente
diferenciado e terminamos uma safra acima da estimativa, enquanto praticamente
várias unidades fecharam este ano abaixo do estimado.Atingimos a meta e temos
boas perspectivas para a próxima safra, que deverá ficar nesse patamar, mas
temos projetos para bioenergia e fábrica de levedura.

SIAMIG – E quanto ao aumento de produtividade da cana, não está sendo
perseguida, também, como grande parte das usinas?

Marco Balbo – A meta de produtividade da cana também já foi alcançada.
Ficávamos em 108 t/ha e hoje conseguimos 119 t/ha. É muito acima da
expectativa. Trabalhamos muito para conseguir esses números, com um
investimento grande em tecnologia, tratos culturas, insumos, manejo de pragas.
Essa é nossa filosofia e assim vamos continuar.

SIAMIG – Os investimentos maiores agora não iriam, então, para o canavial?

Marco Balbo – Hoje os investimentos vão ser direcionados mais para a fábrica.
A extração está bem-preparada, a caldeira, agora estamos investindo na
geração de energia elétrica, com geradores, instalação de linhas de
transmissão e depois construiremos uma fábrica de levedura, processo que já
é dominado pelo grupo.

SIAMIG – A intenção é comercializar energia no mercado?

Marco Balbo – Sim, essa é mais uma meta para 2024. Nossa intenção é gerar 50
MWh de energia elétrica e exportar 40 MWh. A Cemig já indicou nosso ponto de
conexão e os procedimentos estão caminhando bem. Mas o mais importante é
cuidar da cana, o açúcar, o etanol são “produzidos” no campo, na melhoria
cada vez mais da cultura.

SIAMIG – E os custos vão impactar a próxima safra?

Marco Balbo – Os custos subiram demais. Hoje o setor está num momento bom de
preço, mas amanhã pode cair e o custo não irá cair, ele tem uma tendência a
se manter. Então, as empresas sempre têm que procurar a produtividade e aí
vai suplantar os desafios: começa desde a escolha da variedade, solo, plantio,
qualidade da colheita, transporte, agora temos o rodotrem de 11 eixos, que já
é uma conquista, e estamos otimistas para os próximos anos.

As informações partem da assessoria de imprensa da Siamig.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Alibem - base suíno leitão

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Pamplona* base suíno leitão

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