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EMPRESAS: Verde Agritech cresce em receita no primeiro trimestre

11 de maio de 2022
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Porto Alegre, 11 de maio de 2022 – A crescente demanda por potássio sem
cloro para garantir a produção de alimentos no Brasil e devolver o controle da
produção aos agricultores fez a receita da Verde Agritech (TSX: “NPK”)
crescer 1.196% no primeiro trimestre deste ano quando comparado a igual período
de 2021, segundo balanço divulgado pela empresa, que tem Capital aberto em
Toronto, no Canadá. O faturamento foi de R$ 3,5 milhões para R$ 46,6 milhões.

A empresa produz o potássio sem cloro, de forma sustentável, em São
Gotardo e Matutina, interior de Minas Gerais. O fertilizante é fabricado sem a
utilização de produtos químicos, o que torna o adubo recomendado também para
a agricultura orgânica.

Além do potássio, o fertilizante também contém outros nutrientes, como
silício, zinco, boro, cobre e manganês, o que tem feito com que o número de
agricultores interessados no produto aumente a cada mês. A procura cada vez
maior por parte do produtor brasileiro gerou uma lucratividade de R$ 12,6
milhões. O EBITDA antes de juros, impostos, depreciação e amortização,
somou R$ 15,1 milhões. A margem bruta cresceu 36 pontos percentuais no
trimestre, passando de 41% para 77%.

Ao longo do primeiro trimestre, a empresa registrou aumento de 574% nas
vendas, com 111,6 mil toneladas ante as 16,5 mil toneladas de igual período do
ano passado. Hoje, o potássio sem cloro já é utilizado em mais de um milhão
de hectares, tendo sido comprado por mais de cinco mil agricultores do Brasil e
de outros países do mundo nos últimos anos, incluindo os Estados Unidos.

“No Brasil, que depende de importações para mais de 96% de sua oferta de
potássio a preocupação com os fertilizantes está em primeiro plano da
maioria dos agricultores”, ressalta Cristiano Veloso, fundador e CEO da Verde
Agritech, no relatório ao Mercado, que destacou ainda o empenho da companhia em
acelerar a produção e entrega do potássio sem cloro.

A empresa, que já investiu mais de meio bilhão de reais na operação em
Minas Gerais, informou, durante o primeiro trimestre, que vai dobrar a
capacidade de produção da segunda planta, que ficará pronta ainda este ano,
para 2,4 milhões de toneladas. A planta três, prevista para iniciar a
operação em 2024, já é objeto de estudo e colocará a Verde Agritech em
condições de produzir 16,4% da demanda nacional por potássio.

No mês passado, a empresa se tornou a primeira empresa do mundo a adicionar
microrganismos no fertilizante, após lançamento da tecnologia Bio Revolution.
A novidade é parte de um trabalho desenvolvido em parceria com cientistas das
Universidades Federais de Minas Gerais, Mato Grosso e São Carlos.

“Bacillus aryabhattai, amplamente reconhecido na agricultura por seus
múltiplos benefícios, será o primeiro microrganismo a ser incorporado ao
produto da Verde”, destaca o documento ao Mercado.

Atualmente, a companhia tem capacidade para produzir fertilizante aditivado
com microrganismos para 500 mil hectares por ano. Com a segunda planta de
produção, a Verde Agritech terá condições de fornecer produto aditivado
para 2,5 milhões de hectares por ano.

Todos os produtos da Verde Agritech são fabricados sem substância
química, devido a uma tecnologia desenvolvida em parceria com a Universidade de
Cambridge. A Verde Agritech já atua com todas as licenças ambientais e é
certificada com o ISO 14001, que confere eficiência ambiental na operação, e
9001, que reconhece a eficiência de gestão, assegurando qualidade de produtos
e processos.

Estudo de Mercado

Como evento subsequente, o balanço da empresa informa que foi concluído um
estudo encomendado pela Verde Agritech sobre o potencial mercado agrícola
brasileiro para o potássio, enxofre e os micronutrientes zinco, boro, cobre e
manganês. Realizado entre maio de 2021 e março de 2022, o levantamento
“contemplará um cenário de produção anual total de 50 milhões de toneladas
por ano do produto Verde, equivalente a 63% do consumo total brasileiro de
potássio em 2021”, explica o documento. Os dados vão orientar a elaboração
de um novo estudo de Pré-viabilidade anunciado pela companhia em março.

As informações partem da assessoria de imprensa da empresa.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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