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EMPRESAS:BP Bunge reduz dependência de fertilizantes químicos nos canaviais

1 de junho de 2022
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Porto Alegre, 01 de junho de 2022 – A alta no preço dos fertilizantes,
agravada com a escassez em razão da guerra na Ucrânia, se tornou um grande
desafio para o agronegócio. Ao mesmo tempo, porém, acelerou a busca por
alternativas mais sustentáveis. Desde sua formação em dezembro de 2019, a BP
Bunge Bioenergia adota práticas e soluções de gestão do campo que, além de
melhorar a produtividade e a qualidade da cana-de-açúcar, têm contribuído
para reduzir a dependência externa do adubo químico.

E é com foco em aproveitar e preencher toda capacidade produtiva de seus
canaviais que a empresa tem investimentos consistentes em vinhaça, subproduto
do processamento da cana-de-açúcar. Rico em cloreto de potássio, o uso desse
resíduo na forma de aspersão ou aplicação localizada já está presente em
65% dos 300 mil hectares próprios. Na safra atual, a expectativa é de que 80%
das lavouras recebam o composto líquido e, até 2025%, esteja presente em 95%
dos canaviais.

“A vinhaça, utilizada como adubo organomineral, é parte estratégica do
planejamento agrícola devido à sustentabilidade do produto, ganho em
produtividade e menor custo”, diz Rogério Bremm, diretor Agrícola da BP
Bunge Bioenergia. “Com a substituição do adubo químico, aumentamos a
produtividade entre 3 e 10 toneladas por hectare, prolongamos a longevidade dos
canaviais por dois anos e reduzimos em até 80% a quantidade de cloreto de
potássio que adquirimos no mercado”.

Em outra frente, está a troca de fertilizantes fosfatados por meio da
compostagem da torta de filtro (proveniente da filtração do caldo da cana) e
das cinzas do bagaço (resultado da queima para geração de bioenergia),
aplicada em 30% da área de plantio. A empresa estuda formas para racionalizar
ao máximo essas fontes orgânicas, produzindo adubos organominerais a partir
desses rejeitos.

Além das alternativas com base nos subprodutos retirados do processo
industrial, a BP Bunge Bioenergia também está ampliando o uso de
biofertilizantes. Um dos exemplos é o bioestimulante do tipo biofertilizante
Azospirillum brasilense, bactéria que acelera o desenvolvimento da cana e que,
além de aumentar o TCH (toneladas de açúcar por hectare), auxilia na economia
de custos com fertilizantes nitrogenados.

“A cana é uma cultura fantástica e com grande potencial de uso
sustentável, principalmente a partir de seus subprodutos”, ressalta Rogério
Bremm. “A escala de preços dos adubos químicos nos incentiva a nos
movimentarmos mais rápido, não só para reduzir custos financeiros, mas
também seguir nosso propósito por uma operação cada vez mais limpa e
sustentável”.

As informações partem da assessoria de imprensa da BP Bunge Bioenergia.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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