Especulações confundem mercado suinícola

Especulações e forte desinformação da cadeia suinícola estão levando a confusão de preços no mercado suinícola. De acordo com a Bolsa de Suínos de São Paulo, os valores definidos como referência para a semana, sinalizam na pior das hipóteses preços em R$ 76,50/@ = R$ 4,08/Kg vivo, na melhor condição ao produtor em R$ 81,00/@ = R$ 4,32/Kg vivo, condições bolsa. A Bolsa de Suínos de Minas Gerais foi fechada no valor de R$ 4,00, uma queda de R$ 0,20 em relação a semana anterior. A pesquisa semanal no Rio Grande do Sul, feita pela ACSURS – Associação de Criadores de Suínos do RS, apontou nova queda no preço, registrando R$ 0,12 a menos que o preço registrado na semana anterior, que era de R$ 4,13 e passou para R$ 4,01. Após duas semanas de indefinições, a bolsa de suínos de Santa Catarina foi fechada a R$ 3,70.

“Como podemos observar nos números apresentados, a distorção entre o mínimo e máximo estão grandes tanto no vivo como no abatido. Mercado nesta segunda-feira ainda com sinais de especulação e fortes desinformações entre os elos da cadeia”, disse Valdomiro Ferreira Júnior, presidente da Associação Paulista dos Criadores de Suínos. No Estado, o preço da carcaça resfriada em várias regiões ficou entre R$ 6,30 a R$ 6,60/Kg da carcaça.

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, explica que o setor ainda sente os impactos da Operação Carne Fraca e a diminuição do consumo no mercado interno. O presidente prevê que o cenário será mais favorável após o período de Quaresma. Losivanio também alerta para a importância em manter a qualidade sanitária dentro da propriedade para dar manutenção ao mercado internacional.