Agronegócio

Estudo analisa 1,5 milhão de movimentações de animais

1 de abril de 2021
Compartilhe

Um estudo da Universidade da Carolina do Norte analisou mais de 1,5 milhão de movimentos de animais de produção entre propriedades ou destino final dos últimos quatro anos. O dado foi utilizado para estimar as unidades produtivas por onde ocorre o maior número de ingressos e saídas de bovinos, suínos e pequenos ruminantes. A informação é resultado do trabalho realizado pela Universidade da Carolina do Norte (NCSU) através de convênio com o Fundesa e a SEAPDR. “A partir deste dado, podemos calcular de que forma ocorre a disseminação das enfermidades e trabalhar preventivamente nas propriedades com maior movimentação e risco de espalhamento de doenças”, explica o pesquisador da NCSU, Gustavo Machado. Os dados foram apresentados em reunião do pesquisador com representantes dos Conselhos Técnicos Operacionais do Fundesa-RS e da Secretaria da Agricultura, nesta quarta-feira (31).
O resultado da pesquisa, que entrou na terceira fase, já vem sendo utilizado pelas equipes da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural para aumentar a vigilância em locais mais sensíveis. “Estamos colhendo frutos deste aperfeiçoamento tecnológico, que atualmente só está disponível no Rio Grande do Sul”, explica o coordenador da Divisão de Controle e Informações Sanitárias do Departamento de Defesa Agropecuária, Francisco Lopes.
Além de permitir uma prevenção mais efetiva, os dados gerados pela NCSU contribuem também para calcular o impacto econômico de uma eventual reintrodução da febre aftosa em território gaúcho. Os dados mostram que, caso seja detectado um caso e nada seja feito, em 30 dias, o prejuízo de custo direto poderia chegar a US$ 10 milhões. É por isso que a conscientização do setor produtivo sobre a notificação de suspeita é tão importante. “É a partir da notificação que o Serviço Veterinário Oficial tem capacidade de reação – em menos de 24 horas. Uma intervenção rápida permitiria uma resução consiuderavel dos danos”, explica o chefe da Divisão de Sanidade Animal da Secretaria, Fernando Groff.
O presidente do Fundesa-RS, Rogério Kerber, pontuou que todas as cadeias que envolvem animais suscetíveis à febre aftosa precisam estar atentas a sintomas compatíveis e informar as autoridades sanitárias. “Existem muitas doenças que têm as mesmas características, por isso é fundamental que o produtor notifique as inspetorias veterinárias para descartar suspeitas ou tomar as medidas cabíveis. Cada um precisa fazer a sua parte”, destaca.

Fonte: Thais D'Avila/Fundesa-RS

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 07/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria