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ETANOL:Maggi defende em Berlim produção sustentável de alimentos e energia

24 de janeiro de 2017
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Porto Alegre, 24 de janeiro de 2017 – A bioeconomia foi o assunto
predominante do discurso do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
Blairo Maggi, na Comissão de Agricultura do Parlamento Alemão, atendendo
convite da deputada Barbel Höhn, do Partido Verde. Em viagem para participar
da reunião de Ministros da Agricultura do G-20, em Berlim, Maggi falou a
parlamentares da Alemanha em “garantir segurança alimentar e energia tomando
parte na ação climática”.

A avaliação é de que a bioeconomia abre oportunidades ao Brasil, já que
o país reúne a maior diversidade biológica do planeta, com ativos de
interesse para a economia. É o caso de produtos e de processos de base
biológica utilizados em áreas como a agricultura, a saúde, em processos
industriais e na geração de energia.

“Há um potencial de sinergias a serem explorados”, defendeu Blairo
Maggi, lembrando que essa foi a motivação do lançamento da Plataforma
Biofuturo, “com foco na segunda geração de bioenergia e de bioinsumos”, na
COP-22, em Marrakech (Marrocos). A segunda geração de bionergia compreende o
uso de variadas fontes de biomassa.

“No Brasil, estamos especialmente investindo em pesquisa e
desenvolvimento de tecnologias para o etanol de segunda geração. Esperamos
utilizar sobras e desperdícios de cana-de-açúcar, que hoje estão com
utilização abaixo do potencial”, destacou. A segunda geração, acrescentou,
abrirá portas para todos os países acelerarem sua transição para a
bioeconomia.

Segundo Maggi, a possibilidade de maior uso de resíduos agrícolas, como
palhas, inclusive do arroz, pode ser mais bem aproveitada. “Temos alguma
experiência com o uso de palha de arroz”. E destacou o crescimento do uso de
sebo bovino para a produção de biodiesel. “Antes desperdiçado, hoje o sebo
é responsável por cerca de 15% da produção brasileira de biodiesel.”

Etanol

Sobre o etanol, Maggi esclareceu que “não concorre com a produção de
alimentos”, havendo estoque de mais de 160 milhões de hectares de pastagens
de baixo rendimento, que cedem área para a agricultura ao mesmo tempo em que
produtividade aumenta. ” E temos um zoneamento para a cana-de-açúcar que
protege a Floresta Amazônica e os demais biomas de alta biodiversidade”.

Bancada Verde

O ministro disse que em reunião com parlamentares do Partido Verde,
incluindo o líder da bancada, Anton Hofheiter, causou impacto o seu relato
sobre avanços na área ambiental obtidos pelos produtores agrícolas
brasileiros. “Eles ficaram surpresos com os números que apresentei, com a
consistência e a determinação que os produtores têm em fazer uma agricultura
respeitando o que mais defendem: o meio ambiente”.
Entre os dados apresentados, Maggi destacou que, na década de 1990, eram
utilizados 190 milhões de hectares pela pecuária, com rebanho de 140 milhões.
Em 2015, eram 160 milhões de hectares e um rebanho de 215 milhões. Disse
ainda que o Brasil tem 41,2% de energia renovável, sendo 29,1% originária do
campo, como bioenergia. Enquanto isso, a média mundial é de 13% de energia
renovável.

As informações partem da assessoria de imprensa do MAPA.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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