Porto Alegre, 17 de março de 2021 – A administração do presidente dos
Estados Unidos, Joe Biden, impôs pela primeira vez sanções a 24 autoridades
da China, acusadas de reduzir o grau de autonomia de Hong Kong, antes de
representantes norte-americanos e chineses se reunirem amanhã no Alasca.
“O lançamento da atualização de hoje do relatório da Lei de Autonomia
de Hong Kong ressalta nossa profunda preocupação com a decisão do Congresso
Nacional do Povo de 11 de março de minar unilateralmente o sistema eleitoral de
Hong Kong”, disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em
comunicado.
“Esta ação mina ainda mais o alto grau de autonomia prometido ao povo em
Hong Kong e nega aos habitantes de Hong Kong uma voz em sua própria
governança, um movimento que o Reino Unido declarou ser uma violação da
Declaração Conjunta Sino-Britânica”.
As mudanças nas regras eleitorais de Hong Kong permitem a Pequim vetar
candidatos considerados não patrióticos e exclui a participação de
vereadores distritais no comitê que elege o chefe do executivo, reduzindo a
representação democrática nas instituições da cidade.
Blinken disse que 24 oficiais da China e de Hong Kong tiveram ações que
“reduziram o alto grau de autonomia de Hong Kong”, incluindo 14
vice-presidentes do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo, oficiais
da Divisão de Segurança Nacional da Força de Polícia de Hong Kong e do
Gabinete de Assuntos de Hong Kong e Macau e o Escritório de Proteção à
Segurança Nacional.
Segundo o secretário norte-americano, as instituições financeiras
estrangeiras que conscientemente realizam transações significativas com os
indivíduos listados no relatório de hoje estão agora sujeitas a sanções.
Blinken participa amanhã com outras autoridades norte-americanas de uma
reunião com oficiais chineses, na primeira reunião presencial entre
representantes de alto escalão dos dois países desde que Joe Biden assumiu a
presidência dos Estados Unidos.
Washington espera uma reunião difícil, na qual serão abordados temas
como abusos de direitos humanos, o genocídio contra os muçulmanos uigures e as
alterações eleitorais em Hong Kong.
Ontem, em visita ao Japão, Blinken falou da “necessidade de defender
nossos valores democráticos compartilhados e de trabalhar juntos para cobrar
contas daqueles que os ameaçariam”. Ele acusou a China de usar táticas de
coerção em Hong Kong, Taiwan e Xinjiang, e prometeu que os Estados Unidos vão
responder se necessário. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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