Porto Alegre, 20 de janeiro de 2021 – O novo presidente dos Estados
Unidos, Joe Biden, destacou hoje, em seu discurso de posse, que o desacordo
entre países não é motivo para se iniciar uma guerra.
A democracia prevê discordâncias e sei que muitos discordam de mim, mas
serei o presidente de todos os norte-americanos. Precisamos encerrar a guerra
interna que divide nosso país”, afirmou. “Não somos mais nós e eles, azul
contra vermelho, direita contra esquerda, liberais contra conservadores”,
acrescentou.
Diante da segmentação que se instaurou no país, o novo presidente dos
Estados Unidos pediu que os norte-americanos deixassem para trás os discursos
de ódio e e reafirmou que o compromisso de governar para todos.
Havia ainda uma grande expectativa sobre os sinais que Biden daria sobre
parceiros comerciais, em especial, sobre a China. Ele não mencionou nenhum
país nominalmente, mas disse que restauraria os laços com aliados. “Vamos
reparar nossas alianças externas e nos engajaremos novamente no cenário
internacional”, disse.
O novo presidente norte-americano falou pouco sobre a economia, afirmando
apenas que compartilha das preocupações da população sobre a perda de
empregos e prometendo melhorar a educação. Ele também mencionou as
dificuldades que o país enfrenta durante a pandemia do novo coronavírus.
“Os Estados Unidos vão enfrentar o momento mais mortal da pandemia. O
inverno será sombrio. Mas juntos vamos conseguir vencer esses desafios e
construir uma economia mais forte para o futuro”, afirmou ele, pedindo um
momento de oração para as mais de 400 mil mortes pela covid-19 nos Estados
Unidos.
Biden mencionou, em linhas gerais, os desafios que as mudanças climáticas
representarão para os Estados Unidos em um futuro próximo e reforçou, ao
longo de sua fala, a necessidade de combate à supremacia branca, ao extremismo
e o reforço à igualdade racial na esteira de uma onda de protestos recentes
que tomou conta dos Estados Unidos contra o racismo.
O novo presidente norte-americano encerrou seu discurso se comprometendo a
defender as leis norte-americanas. “Defenderei a Constituição e a democracia,
defenderei nosso país. Vamos escrever uma história de decência e dignidade.
A democracia, a justiça e a verdade não morreram neste país”, completou. Com
informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 25/04/2024 14:00