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EUA: Inflação muito alta foi dolorosa para famílias e empresas Fed

16 de fevereiro de 2023
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Porto Alegre, 16 de fevereiro de 2023 – A presidente do Fed Cleveland, Loretta Mester, em uma
participação virtual em um evento no The Global Interdependence Center, afirmou que a inflação
alta prejudicou a economia como um todo. “A inflação muito alta que a economia experimentou por
quase dois anos foi dolorosa para famílias e empresas, especialmente aquelas com menos recursos,
pois tiveram que lidar com custos crescentes e fazer escolhas difíceis sobre onde gastar seu
dinheiro”.

Ela elencou alguns fatores que contribuíram para a alta da inflação, não somente nos Estados
Unidos, mas em outras economias. “Esses fatores incluem a pandemia e como as famílias, empresas e
formuladores de políticas monetárias e fiscais responderam a ela, bem como a guerra da Rússia
contra a Ucrânia. Constatou-se um desequilíbrio entre uma procura forte e uma oferta restrita, que
se traduziu em pressões ascendentes significativas sobre os preços, num contexto de política
monetária e fiscal acomodatícia”.

Por conta disso, o crescimento da economia norte-americana caiu em 2022, e deverá crescer pouco
em 2023. Alguns setores, em particular, sentem mais a queda do que outros, segundo Mester. “O
investimento residencial continua a cair acentuadamente em resposta às taxas de hipoteca mais
altas. O investimento fixo empresarial e a atividade manufatureira desaceleraram”.

Ainda assim, para a dirigente, o mercado de trabalho continua forte, com aumento dos salários
mas isso pode ser um fator de desequilíbrio. “O desequilíbrio entre demanda e oferta de
mão-de-obra precisará continuar diminuindo para aliviar as pressões salariais. Como há poucos
motivos para pensar que a participação na força de trabalho aumentará significativamente nos
próximos meses, a demanda por mão de obra precisará se moderar ainda mais para reduzir o
desequilíbrio”.

Ela acredita que a inflação deva chegar à meta de 2% já em 2024, mas acredita em uma
política monetária mais restritiva. “Continuo a ver os riscos para a previsão de inflação como
ascendentes por uma série de razões. A continuação da guerra da Rússia na Ucrânia acrescenta
incerteza ao cenário da inflação. A China é outra fonte de risco. Por um lado, a reabertura da
China está ajudando a aliviar as interrupções na cadeia de suprimentos. Mas a China também é
uma grande economia mundial e a demanda crescente lá colocará pressão para cima nos preços das
commodities”.

Para chegar à meta de inflação, ela acredita que haverá dificuldades no caminho. “A
transição para a estabilidade de preços levará algum tempo e não será isenta de dores. Haverá
alguns solavancos ao longo do caminho à medida que a economia desacelera, mas a inflação alta
também é muito dolorosa. Portanto, pretendo permanecer diligente na definição da política
monetária para retornar a economia à estabilidade de preços e ser criterioso ao equilibrar os
riscos para minimizar as dores da jornada”, conclui. As informações são da Agência CMA.

Revisão: Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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