Porto Alegre, 3 de novembro de 2022 – Para o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano), Jerome Powell, ainda são necessários mais aumentos nas taxas de juros no futuro,
para que a inflação chegue à meta de 2% ao ano. “Temos as ferramentas de que precisamos e uma
resolução será necessária para restaurar a estabilidade de preços em nome das famílias e
empresas americanas. A estabilidade de preços é responsabilidade do Federal Reserve e serve como
alicerce de nossa economia. Sem estabilidade de preços, a economia não funciona para ninguém”.
Para o presidente, a restauração da estabilidade de preços vai exigir a manutenção de uma
postura restritiva da política. Ele citou o crescimento do PIB do terceiro trimestre, que cresceu
em 2,6%, e a redução no crescimento do consumo por conta de condições financeiras mais
apertadas. Um setor que já sentiu a alta dos juros foi o imobiliário, cujas taxas de juros de
hipotecas vêm subindo, o que reduz a quantidade de compra de imóveis.
Powell falou que o mercado de trabalho continua bastante aquecido, com um crescimento de mais de
280 mil vagas de trabalho ao mês. Além disso, a inflação continua bem longe da meta dos 2% ao
ano o PCE, o núcleo da inflação, registrou 6,2% de aumento. “Mas isso não é motivo para
complacência; quanto mais tempo a atual crise de inflação continua, maior a chance de que as
expectativas de que a inflação alta vai se consolidar”.
Os aumentos contínuos serão apropriados para atingir uma postura de política monetária
suficientemente restritiva para a inflação para 2% ao longo do tempo. “Em algum momento, como eu
disse nas últimas 2 coletivas de imprensa, será apropriado para desacelerar o ritmo dos aumentos,
à medida que nos aproximamos do nível das taxas de juros isso será suficientemente restritivo
para reduzir a inflação para nossa meta de 2%”.
Powell adiantou que, nas próximas reuniões, há a possibilidade de que o nível do aumento das
taxas será maior que o esperado, mas que vai depender dos dados recebidos e como eles podem
impactar a economia. “Reduzir a inflação provavelmente exigirá um período sustentado de
crescimento abaixo da tendência e algum abrandamento do mercado de trabalho. Vamos manter o curso,
até que o trabalho seja feito”. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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