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EXPOCORTE: Tecnologia gera competitividade da pecuária com outras culturas

13 de março de 2015
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Cuiabá, 13 de março de 2015 – Em cinco anos, mais de 1,8 milhão de
hectares de pastagens foram convertidas para a agricultura em Mato Grosso. Os
números consideram o período entre 2009 e 2013, de acordo com dados do
Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) solicitados pela
Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Apesar dessa evolução, a
pecuária não está deixando de competir com outras culturas.

O uso de tecnologias permite que o rendimento na produção de carne
cresça mesmo em áreas reduzidas. Para se ter uma ideia, entre os anos de 2007
e 2014, o número de animais confinados saltou de 426,5 mil para 636,6 mil, alta
de 49,27%. Esse aumento contribuiu na ampliação das exportações. Atualmente
Mato Grosso é o maior segundo exportador e em 2014 embarcou o equivalente a
US$ 1,205 bilhão em carne bovina.

“É um grande negócio fazer a parceria entre a pecuária e agricultura,
complementando mecanismos capazes de fazer aumentar a produtividade e renda do
produtor”, conta o presidente da Acrimat, José João Bernardes. Segundo ele o
produtor precisa de informação para saber o que é melhor para o seu
negócio, promovendo integração ou não. Bernardes lembra que a pecuária de
Mato Grosso é a maior do país, mas que ainda assim demanda investimentos.

O pecuarista de Denise, Olímpio de Brito, acredita que o produtor tem
buscado se informar sobre as novidades do mercado e deixado de lado um pouco a
tradição familiar para investir em outras formas de fazer a pecuária. “Não
tem outro caminho para a pecuária, que está limitada. Quem não se atualizar
pode perder espaço na atividade”, afirma. De acordo com ele, o diferencial
está na técnica apreendida na teoria e adaptada para a realidade da
propriedade de cada pecuarista.

Em Cáceres, o produtor Amarildo Merotti tem buscado alternativas para
aumentar os ganhos. “Praticas simples obtidas através da troca de
experiência pode diminuir os riscos na atividade. Por exemplo, saber manejar o
rebanho, sem agredi-lo, implica em um animal menos estressado, com perdas
menores no peso”. Merotti apresentou sua forma de fazer pecuária durante o
Circuito Expocorte, realizado entre os dias 11 e 12 de março, em Cuiabá.

O evento

Cuiabá recebeu a primeira etapa da edição de 2015 do Circuito ExpoCorte,
um dos principais eventos de pecuária do Brasil, que percorre os principais
polos de produção do País para disseminar tecnologia e fomentar discussões
sobre a cadeia produtiva da carne. O evento, que está em sua quarta edição,
foi realizado nos dias 11 e 12 de março, no Centro de Eventos do Pantanal,
promovido pela Acrimat – Associação dos Criadores de MT e pela Verum
Eventos.

A edição deste ano discutiu como conseguir o boi 7.7.7, animal com 7@ na
desmama, 7@ na recria, 7@ na engorda e terminação e abate com 21@ aos 24
meses. Esses parâmetros de produção se baseiam no conceito desenvolvido por
pesquisadores do Polo Regional da Alta Mogiana, da Agência Paulista de
Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e
Abastecimento (SAA) de São Paulo.

“Estamos muito otimistas com essa primeira etapa da edição de 2015 do
Circuito ExpoCorte, pois o produtor de Mato Grosso é sempre muito interessado
em conhecer novidades e discutir como melhorar sua produção. Além disso, o
engajamento da Acrimat é fundamental para o sucesso do evento”, avalia a
diretora da Verum Eventos, Carla Tuccilio. As informações partem da assessoria
de imprensa da Acrimat.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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