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EXPOINTER:Jaguaretê fecha feira com foco no sistema de confinamento Boitel

8 de setembro de 2015
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Porto Alegre, 8 de setembro de 2015 – A Fazenda Jaguaretê investe
fortemente na busca de novos parceiros para o sistema de confinamento Boitel,
que já está em prática desde o início deste ano na propriedade de Eldorado
do Sul (RS) e que tem como meta o confinamento de 4 mil cabeças de gado, entre
próprias e terceiras.

“A integração pecuária lavoura é uma realidade e está funcionando
cada vez melhor, mas, para isso, é preciso ter padrão de peso, marmoreio e
acabamento de gordura, o que você só consegue no confinamento”, garante o
proprietário da Fazenda Jaguaretê, Luiz Antônio Queiroz. “Nosso
confinamento está homologado pela Fepam para a exportação, inclusive para a
cota Hilton. É uma carne muito mais valorizada. Por isso, tanto a Marfrig
quanto a Secretaria da Agricultura têm interesse em nosso projeto.”

Além do sistema de confinamento Boitel, a Jaguaretê comemora o sucesso do
Programa Carne Macia, projeto pioneiro no Rio Grande do Sul que tem por
objetivo difundir o cruzamento da raça Simental com as britânicas Angus e
Hereford e que, desde o segundo semestre de 2013, conta com a parceria da
Marfrig, responsável por abater e comercializar 100% da carne produzida pela
propriedade. “O modelo de trabalho da Jaguaretê é justamente o que buscamos
de um produtor, a preocupação em melhorar o peso e o acabamento da carcaça e
a garantia de rastreabilidade”, afirma Diego Brasil, gerente de Compra de Gado
da Marfrig.

Segundo Queiroz, o índice de nascimentos de terneiros no Estado costuma
ser de 55 para cada cem vacas, sendo que as fazendas parceiras que integram o
projeto da Jaguaretê já contabilizam 72 nascimentos para cada cem vacas. Ou
seja, um incremento de mais de 30% no índice de nascimentos. Além disso, os
animais da Jaguaretê são abatidos com 18 meses, o que garante um rendimento de
carcaça de 58% e uma carne de qualidade superior, com mais maciez, marmoreio e
acabamento de gordura.

São com iniciativas como essas da Jaguaretê que a Secretaria da
Agricultura e Pecuária pretende elevar os atuais 2,15 milhões de abates por
ano no Estado para 3,20 milhões, em um período de até 5 anos, o que significa
incrementar 1 milhão de cabeças por ano e gerar 50 mil novos empregos na
cadeia produtiva. “O modelo da Jaguaretê nos prova de que, com um bom manejo,
é possível melhorarmos, e muito, as condições que temos atualmente. O Rio
Grande do Sul tem um grande potencial na produção, especialmente pela
qualidade do produto aqui produzido e, é claro, que, com o manejo correto e
novas tecnologias, poderemos potencializar muito mais esse trabalho e esse setor
tão importante para a economia do nosso estado”, aposta Ernani Polo.

“É claro que nosso objetivo não é atender a demanda de todo o Brasil,
muito menos do mundo. O nosso projeto é uma bandeira para ser replicada por
outros gaúchos que têm interesse em produzir carne de qualidade e o mercado
está aberto para todos. Não é uma exclusividade da Jaguaretê. Queremos que
outros empreendedores gaúchos se juntem a nós para transformarmos a pecuária
gaúcha”, incentivou Queiroz.

COLEÇÃO DE PREMIOS

A Jaguaretê comemora mais uma Expointer de grandes conquistas e coleciona
uma série de prêmios. Vale destacar que esta é a sexta vez que a Fazenda de
Eldorado do Sul é reconhecida com os prêmios de Melhor Carcaça Tipo
Frigorífico, Melhor Criador e Melhor Expositor da Feira de Esteio.

O Pecado da Jaguaretê, atualmente com 22 meses e peso de 942 quilos,
conquistou o título de Grande Campeão da Raça Simental pelo segundo ano
consecutivo. Além disso, levou também o prêmio de Campeão Júnior Maior. Já
o Pound, touro com 28 meses e 1,11 mil quilos, é o Reservado de Grande
Campeão e o Campeão Touro. Ruben, bezerro de apenas nove meses e 504 quilos,
arrematou os prêmios de Campeão Frigorífico e Campeão Bezerro.

Entre as fêmeas, a Portland, de 25 meses e 746 quilos, recebeu o título
de Reservada de Grande Campeã e Campeã Novilha Maior. Natasha, com 48 meses e
386 quilos, foi a terceira Grande Campeã e a Campeã Vaca Adulta.

Confira a lista completa de prêmios conquistados pela Jaguaretê:

Melhor Criador

Melhor Expositor

Melhor Progênie de Pai

Grande Campeão da Raça Simental e Campeão Júnior Maior – Pecado

Reservado de Grande Campeão e Campeão Touro – Pound

Melhor Carcaça Tipo Frigorífico e Campeão Bezerro – Ruben

Reservada de Grande Campeã e Campeã Novilha Maior – Portland

Terceira Grande Campeã e Campeã Vaca Adulta – Natasha

Campeã Bezerra – Raça

Campeã Vaca Jovem – Polca

Reservado de Júnior Maior – Perfecto

Reservada da Vaca Adulta – categoria prenha/seca – Ornela

Reservada da Vaca Adulta – categoria em lactação – Oshokati

Terceiro Melhor Touro – Plutão

Terceira Melhor Novilha Menor – Rubia

Saiba mais

Estabelecida em Eldorado do Sul (RS), a Fazenda Jaguaretê possui um dos
maiores rebanhos de Simental do mundo e, desde a Expointer de 2010, busca
parceiros para doar sêmen de Simental aos criadores gaúchos que têm interesse
em vender o terneiro desmamado. O produtor parceiro recebe um valor
diferenciado, o que faz com que o processo de produção em cadeia remunere
melhor todos os elos, criando assim um sistema sustentável aonde todos ganham
mais. As raças preferenciais para o cruzamento são as britânicas Angus e
Hereford.

Um dos motivos para a escolha do Rio Grande do Sul para a instalação da
Jaguaretê foi a reconhecida qualidade da pastagem no Estado. O objetivo é
expandir uma raça europeia – gado base no RS – que tem reconhecidamente
carne de melhor qualidade, garantindo que o produto seja incomparavelmente
superior, além de ter custo baixo e compatível com o mercado.

A explicação é de Luiz Antonio Queiroz, proprietário da Fazenda e
idealizador do projeto. A vantagem da parceria com a Jaguaretê é o pagamento
de um prêmio sobre o valor de mercado para o bezerro com mais de 200 quilos,
fruto da genética Simental da Jaguaretê, e a compra das fêmeas pelo mesmo
valor dos machos. Com informações da assessoria de imprensa da Fazenda
Jaguaretê.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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