Exportações de carne suína crescem em fevereiro

As exportações de carne suína in natura chegaram a 30,3 mil toneladas embarcadas na terceira semana de fevereiro. Este total representa uma movimentação de US$ 59,4 milhões. Com 11 dias úteis a média diária ficou em 2,8 mil toneladas, um crescimento de 44,9% em relação ao mês de janeiro, que fechou com uma média 1,9. Já em relação a fevereiro de 2018 o crescimento foi menor, ficando em 31,4%.

O valor pago por tonelada foi 2,4 menor em relação ao valor pago em janeiro, ficando em US$ 1958,90 em fevereiro ante US$ 2006,70 em janeiro. Já em relação ao mesmo período de 2018 houve desvalorização foi maior, chegando a 9%, visto que o preço pago naquele período era US$ 2153,30.

Resultados gerais da balança comercial

A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 789,6 milhões, 1,3% abaixo da média de US$ 800,0 milhões até a segunda semana, em razão da queda nas exportações de produtos semimanufaturados (-8,7%, de US$ 107,0 milhões para US$ 97,6 milhões, em razão de ouro em formas semimanufaturadas, açúcar de cana em bruto, ferro-ligas, óleo de soja em bruto e zinco em bruto) e manufaturados (-7,7%, de US$ 319,6 milhões para US$ 294,9 milhões, em razão, principalmente, de máquinas e aparelhos para terraplanagem, tubos de ferro fundido, automóveis de passageiros, artigos e aparelhos de prótese ortopédica, motores para veículos automóveis e suas partes). Por outro lado, aumentaram as vendas de produtos básicos (+6,3%, de US$ 373,5 milhões para US$ 396,9 milhões, por conta de petróleo em bruto, farelo de soja, minérios de ferro, minérios de cobre, bovinos vivos).

Do lado das importações, apontou-se crescimento de 5,6%, sobre igual período comparativo (média da terceira semana, US$ 667,9 milhões sobre média até a segunda semana, US$ 632,3 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, adubos e fertilizantes, instrumentos de ótica e precisão, bebidas e álcool, cobre e suas obras.