Ritmo acelerado dos embarques é atribuído à China, onde a recuperação da produção da proteína suína está mais lenta do que o esperado.
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Camex) do Governo Federal, divulgadas na segunda-feira (15), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada na segunda semana de março seguem em ritmo aquecido.
Segundo o analista da Agrifatto Consultoria, Yago Travagini, os números alcançados neste mês de março foram puxados pela China. “A recuperação da produção de carne suína local está levando mais tempo do que o mercado imaginava.
Travagini aponta ainda que neste ritmo, é praticamente certo que haverá recorde nas exportações para o mês de março, mas é preciso esperar a consolidação dos resultados para saber se haverá quebra de recorde histórico.
O faturamento por média diária neste início de março foi de US$ 11.321,7283, quantia 59,74% a mais do que março de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 7,6%.
No caso das toneladas por média diária, foram 4.483,957, alta de 55,85% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se aumento de 6%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.524,941 nos dez primeiros dias úteis do mês, é 2,5% superior ao praticado em março passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa avanço de 1,5%.
A receita obtida com as exportações de carne suína neste início mês, US$ 113.217,283, representa 72,7% do montante obtido em todo março de 2020, que foi de US$ 155.923,829. No caso do volume embarcado, as 44.839,57 toneladas são 70,8% do total exportado em março do ano passado, um total de 63.296,839.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50