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FEIJÃO: Brasil quer ampliar exportação para 500 mil toneladas até 2028-Mapa

21 de junho de 2018
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Porto Alegre, 21 de junho de 2018 – Foi lançado no Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nesta quarta-feira (20), o Plano
Nacional para o Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Feijão e Pulses. O
ministro Blairo Maggi assinou portaria que define o plano e cria comitê gestor
para fomentar a atividade.

Maggi destacou que, para aumentar a participação no mercado internacional
do agronegócio, o país precisa diversificar as culturas, além da soja e do
milho, investindo, por exemplo, na produção de feijões, leguminosas e frutas
(que também já têm um plano em curso).

A iniciativa é resultado de parceria do ministério e das entidades do
setor liderado pelo Conselho Brasileiro do Feijão e Pulses (CBFP) e pelo
Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE). Entre as metas do plano está
a de ampliar em 5 quilos per capita ano o consumo de feijão no país; elevar a
exportação em 500 mil toneladas anuais até 2028 de feijões e pulses
(lentilha, grão de bico e ervilha) e incrementar em 20% a produção de
variedades diversificadas de pulses, para abastecimento dos mercados interno e
externo.

O Plano nasceu a partir da detecção da demanda crescente da Ásia por
grãos secos, na viagem do ministro Blairo Maggi aquele continente em 2016. Os
principais desafios à implementação são aumentar a capacidade de
armazenagem; compensar a oscilação de preços, reforçar a sanidade vegetal;
estimular o processamento e a industrialização para agregar valor aos produtos
e; maior assistência técnica e extensão rural (ATER) pois a maioria dos
produtores são de pequeno e médio porte.

A previsão de aumento das exportações, segundo o ministro é,
especialmente, de produtos como grão de bico e ervilhas. “O Brasil tem uma
grande oportunidade de fornecer a outros países, principalmente à India, onde
estimam uma demanda em torno de 30 milhões de toneladas nos próximos 20, 30
anos. Isso significa uma área em torno de 10 milhões de hectares semeados. É
renda para o produtor e um caminho para diversificar a produção”.

A India está tendo um crescimento econômico muito grande, e população
superior a 1 bilhão de pessoas, com renda melhorando e é um país basicamente
em que não se come carne. São vegetarianos e, daí, então, o interesse que
têm nesses produtos e a oportunidade que queremos aproveitar”.

Eumar Novacki, secretário-executivo do Mapa, destacou a parceria com a
iniciativa privada e o trabalho desenvolvido pelo ministério para que o setor
deslanche como o Agro+ lançado em 2016 e que acabou com cerca de 840 problemas
que os produtores enfrentavam, entre medidos burocráticas e d eprocedimentos.

Cenário

A produção e o consumo de feijão no Brasil seguem estáveis há mais de
10 anos. Em 2011/12 a produção do grão era de 2,9 milhões de toneladas e na
safra passada o volume era de 3,3 milhões de toneladas. A exportação de
feijões somava 36.164 toneladas em 2012, e, no ano passado chegou a 106.330
toneladas.

Um dos principais motivos da exportação quase simbólica de feijão,
comparada aos outros grãos, é que a produção se concentra basicamente no
feijão carioca, variedade que não encontra muita demanda no exterior. Até
pouco tempo, o Brasil também tinha uma produção muito pequena de pulses.
Em contrapartida, há um mercado externo com demanda crescente por grãos secos,
principalmente em países de maioria vegetariana, como a India. Da análise
desse contexto, foi percebida oportunidade para o Brasil ampliar ainda mais sua
carta de produtos para exportação. Com informações da assessoria de
comunicação do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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