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FERTILIZANTES: CCAS alerta para fake news envolvendo uso de defensivos químicos

9 de dezembro de 2022
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Porto Alegre, 9 de dezembro de 2022 – Recentemente, enquanto o Congresso tentava modernizar a
lei de defensivos que estava em pauta há mais de 20 anos, foi feita uma afirmação por parte da
ONG Greenpeace atacando o agro dizendo que o Brasil ‘come veneno’. Através de uma charge, em que
uma criança que assiste à Copa do Mundo pergunta à mãe se é verdade que nós, brasileiros,
comemos veneno enquanto os outros países não, a informação falsa divulgada.

José Otávio Menten, presidente do CCAS, elencou as principais razões que evidenciam a falta
de veracidade da informação.

“As pessoas confundem a liderança no mercado com o consumo. O consumo, nós temos que expressar
através da quantidade de defensivos que são aplicados por área ou produto colhido. E se levarmos
em consideração esses indicadores que são os corretos, o Brasil fica em posição muito abaixo de
países como Holanda, França ou Japão, considerados países desenvolvidos. Ou seja, nós usamos
aqui bastante aqui porque produzimos muito. Temos um mercado muito grande porque temos uma área
grande, fazemos 2 ou 3 safras por ano e somos um país tropical onde as pragas são frequentes, o
agricultor só usa quando realmente necessário e com todo o cuidado porque ele não quer onerar seu
custo de produção”, detalhou Menten.

Ele, que também é professor da Esalq/USP, explicou os próprios órgãos do Brasil, tanto o
Ministério da Agricultura tem programa nacional de controle de resíduos, como a Anvisa também tem
um programa de análise demonstrado nos últimos anos que a quantidade de resíduos é ínfima aqui
no Brasil. É praticamente irrelevante.

As pessoas também confundem o consumidor, porque o relatório elaborado pela Anvisa, que é um
programa chamado PARA (Programa de Análise de Resíduos em Alimentos), chama de inconformidade
quando temos resíduos de produtos em culturas que não se tem produto registrado para ela. “O PL
que queremos que seja aprovado vai ajudar a regularizar, aumentar o número de registros, que é uma
questão unicamente legal, para essas culturas menores que são, de maneira inadequada, relatadas
como inconformidade, mas não por excesso de produto, é que a simples presença já caracteriza o
uso impróprio, porque são as minor crops (pequenas culturas), com culturas com suporte
fitossanitário insuficiente”, explicou o professor.

Para o presidente do Conselho algumas vezes a disseminação de informações falsas é a falta
de conhecimento e por isso a importância de se buscar opiniões baseadas em cunho científico. “Eu
acho que as pessoas que realmente conhecem o assunto têm menos chance de se expor nos meios de
comunicação do que determinadas ONGs ou influencers digitais, por isso a fake news está se
propagando. A razão pode ser ideológica, mas pode ser também por falta de conhecimento ou até
mesmo interesse econômico”, disse Menten.

Ele levantou ainda outra questão: essas fake news prejudicam não só o povo do país que fica
alienado, como também a relação do Brasil com a exportação, o que traz reflexos negativos para
todos na cadeia. “Porque toda vez que prejudica a imagem do agro brasileiro no exterior, e o Brasil
é a grande potência agrícola e ambiental, estamos alimentando quase 1 bi de pessoas no mundo
inteiro, existem interesses de países que são nossos competidores e gostariam de implementar
barreira não tarifária, como a de imagem irreal de que nossos alimentos podem estar contaminados
com defensivos agrícolas. Existe esse controle no Brasil, os supermercados fazem levantamento
sistemático da qualidade dos alimentos e todos esses países que importam nossos alimentos também
fazem, eles não estariam comprando se tivesse prejuízo na sua qualidade”, finalizou. As
informações são da assessoria de imprensa do CCAS.

Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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