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FERTILIZANTES: Com preços mais caros, produtores veem margem de lucro encolher

21 de julho de 2022
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Porto Alegre, 21 de julho de 2022 – Mesmo atingindo valor recorde de exportações em junho
deste ano, com crescimento de mais de 30% em relação ao mesmo período de 2021, e registrando um
faturamento de US$ 15,71 bilhões, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, as receitas do agronegócio seguem pressionadas pelo aumento do preço dos
fertilizantes importados. Além disso, houve uma queda na disponibilidade dos insumos, agravada
pelos conflitos entre Rússia e Ucrânia, e o valor dos fretes marítimo e terrestre têm
contribuído diretamente para a diminuição na margem de lucro do setor.

Segundo informações da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), 85% dos insumos
utilizados no Brasil, cerca de 40 milhões de toneladas, vêm de outros países, como Rússia,
China, Marrocos e Canadá. A dependência do agronegócio brasileiro por produtos importados se
agravou ao longo das últimas décadas, com aumento de 440% das importações, se comparado aos
volumes registrados no final dos anos 90, período em que os fertilizantes nacionais conseguiam
atender metade da demanda do mercado brasileiro.

Para Fernando Tallarico, CEO da Aguia Fertilizantes, o contexto atual evidencia a importância
de fortalecer iniciativas para a produção nacional. O que vemos é o agravamento de um cenário
que já se mostrava preocupante há bastante tempo: a dependência por fertilizantes importados.
Temos um solo extremamente rico em minerais, o que faz do Brasil um produtor em potencial, e uma
economia em que o agronegócio representa mais de 27% do PIB. Ou seja, temos não só um subsolo
rico, mas a necessidade de se investir em projetos nacionais pelo bem do agronegócio brasileiro e
pela segurança alimentar global, visto que estamos na iminência de uma crise mundial de alimentos,
reforça Tallarico.

O CEO da Aguia Fertilizantes destaca ainda que além de minimizar os impactos da baixa oferta,
os insumos nacionais também impactariam positivamente no preço dos fretes e na disponibilidade do
produto. Há alguns meses, era preciso esperar até 45 dias para que as cargas de fertilizantes
fossem descarregadas dos navios, o que não seria mais necessário caso houvesse investimento em
projetos nacionais. Além disso, não haveria necessidade de se comprar um grande volume de insumos
de uma só vez, pois o produtor teria a possibilidade de adquiri-lo em quantidades bem menores.

Depois de três anos de testes agronômicos, podemos dizer com segurança que entregaremos ao
mercado um fertilizante natural, inovador e de alta qualidade. O Pampafos não terá adição de
acidulantes, o que preserva a saúde do solo, além de ser um insumo com solubilidade gradual do
macronutriente fósforo, o que significa que será fornecida ao solo a quantidade adequada para o
pleno desenvolvimento das lavouras, com mais durabilidade do que os produtos acidulados, aumentando
o aproveitamento do produto, sem desperdícios. As informações são da assessoria da Águia
Fertilizantes.

Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

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Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
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