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FERTILIZANTES: Questão envolve segurança alimentar, diz ministra

8 de março de 2022
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Porto Alegre, 8 de março de 2022 – A ministra da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Tereza Cristina, disse ontem, que a segurança alimentar é uma
questão de segurança nacional e isso passa pelos fertilizantes, problema que
ganhou mais destaque com a guerra na Ucrânia, pois a Rússia e a Bielorussia,
países que estão envolvidos no conflito, são os principais fornecedores de
Potássio e de hidrogenados para o Brasil.

Os produtos são dois dos principais fertilizantes importados pelo Brasil e
o país tem uma grande dependência externa. “Quando cheguei ao ministério,
vi esse problema e comecei a trabalhar em um plano para resolver esse problema.
EUA tem 80% de produção própria e 20% de importados, a China está mais ou
menos nesse patamar e o Brasil, com essa potência do agro que é, tem que
chegar nesses patamares de mais autossuficiência”, disse a ministra durante
entrevista ao programa Sem Censura da TV Brasil, se referindo ao Plano Nacional
de Fertilizantes, que será lançado este mês.

“[Com] esse plano nós podemos alcançar a autossuficiência [de
fertilizantes] em 30 anos. Agora, é claro, que não depende só do governo. O
governo está fazendo um plano que fez junto com nove ministérios, mas também
junto com a iniciativa privada. Nós precisamos de investidores que venham
investir na exploração desse Potássio, ou na ureia”, disse a ministra. As
principais carências de fertilizantes no Brasil são de Nitrogênio, de
Fósforo e de Potássio.

No caso do Potássio, há minas em atividade em Sergipe e uma grande jazida
na região de Altazes (AM), que, segundo a ministra, poderia trazer
traquilidade ao país quando começasse a ser explorada. “Hoje existe já um
direito minerário que uma empresa para explorar, ela está em fase de
licenciamento ambiental, é uma série de licenciamentos porque nós temos um
código ambiental e mineral muito rígido faz com que isso demore muito mais
para acontecer”.

A ministra também criticou essa rigidez da legislação brasileira. “Nós
temos que ter celeridade na aprovação dessas licenças e saber aquilo que
realmente importa e a parte da compensação. O Potássio é importante para o
Brasil, é, então ele está em uma região que tem alguns problemas de meio
ambiente, nós temos que ver a mitigação desses riscos, qual a compensação
que pode ser feita e saber que isso é um problema de segurança nacional.
Então a gente tem que, em alguns casos, ter essa excepcionalidade, e essa
celeridade para que as coisas aconteçam de maneira mais célere”, disse Tereza
Cristina.

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